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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
domingo, 6 de dezembro de 2020
Vacina contra Covid19 da Pfizer: laboratório tem larga experiência na prevenção de cães contra coronavírus.
Neste domingo, a farmacêutica norte-americana Pfizer, que desenvolveu com a BioNetch, a vacina contra a doença Covid19, divulgou a bula do produto para as autoridades do Reino Unido. A vacina da Pfizer já esta aprovada para uso em massa na Inglaterra, Escócia e Irlanda, e a vacinação terá início nas próximas semanas.
O que pouca gente sabe é que a Pfizer já tem larga experiência em vacina contra vírus da família Coronavírus. É da Pfizer uma das melhores vacinas do mundo, a V10, contra a doença coronavírus que afeta os cães. A vacina é aplicada pelos veterinários anualmente nos cães no Brasil para prevenção desta grave doença respiratória dos Canis familiaris. Possivelmente, toda a expertise no desenvolvimento, conservação e distribuição desta vacina da Pfizer, a Vanguard V10, contribuiu de certa forma para a nova vacina contra a Covid19.
Trata-se, no entanto, de um vírus espécie-específico, ou seja o vírus que causa doença nos cães não consegue infectar seres humanos, pois não há em nossas células receptores para estes agressores. Igualmente, o vírus que causa a Covid19 não infecta os cães, pois nestes animais não há receptores para este vírus. Sem a ligação na membrana celular, não há a infecção da célula, caracterizada pela invasão do vírus e sua posterior multiplicação.
Outro vírus da família Coronavírus afeta especificamente os gatos domésticos, mas para estes não há vacina. O vírus causa a Peritonite Infecciosa Felina (PIF), doença gravíssima, fatal na maioria dos casos devido a inflamação do peritôneo, membrana que envolve o abdômen.
O que se sabe, até agora, é que o vírus da Covid19 tem origem nos morcegos asiáticos. Teria ocorrido uma mutação no vírus do morcego que infectou um ser humano. Ou seja, uma mutação que permitiu a um tipo de vírus conquistar uma nova espécie o Homo Sapiens, e possivelmente os demais Primatas do planeta. Este tipo de mutação não é incomum na história natural, como bem descreveu Charles Darwin. Com certeza, na China, não foi uma, mas milhares, centenas, milhões de contatos do vírus do morcego com os seres humanos, e um determinado vírus modificado conseguiu se adaptar à nova espécie e ampliar suas vítimas e territórios por todo o mundo.
O Homo Sapiens também, há milhões de anos, conseguiu por meio da hereditariedade e das mudanças genéticas se sobressair sobre os demais animais e ter a soberania no planeta terra, hoje ocupado por 7 bilhões de seres humanos.
Evidentemente, que os seres humanos não imaginavam que no século 21, depois de vencerem leões, elefantes e gorilas, nevascas, mares enormes, fome e frio, fossem tremer diante de um inimigo invisível e mortal, o vírus da Covid19. Da pedra lascada, às lanças e aos tanques de guerra e aviões caças, nenhuma destas armas pode ser usada na batalha atual do mundo por sua sobrevivência. A única arma disponível é a prevenção garantida pelas vacinas, desenvolvidas a partir do século 19, por ocasião do combate à varíola (outra doença causada por vírus).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) mantém em seu site uma página explicando como são desenvolvidas as vacinas. Vale a pena conferir: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/covid-19-vaccines/how-are-vaccines-developed
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Vitória de Joe Biden, nos EUA, garante preservação do meio-ambiente.
A vitória do candidato Democrata, Joe Biden, na corrida à Casa Branca, nos Estados Unidos, é um alívio a todos os defensores do meio-ambiente, da flora e da fauna do planeta. Ao contrário de Trump, um negacionista, Joe Biden confia na Ciência e nas mudanças climáticas, é a favor da energia limpa, e teme como todos nós o aquecimento global.
Joe Biden assumirá a Presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2021, tendo ao lado a vice-presidente Kamala Harris. Biden já disse que irá defender a preservação da Amazônia e combaterá de Washington o desmatamento na floresta. Isso porque a Amazônia é fundamental para conter o aumento da temperatura no planeta. Em debate, Biden chegou a cogitar um boicote econômico aos grandes exportadores do Brasil caso o governo federal e os exportadores não se empenhem de fato em conter o desmatamento.
A simples posição expressa do novo presidente dos Estados Unidos é suficiente para uma mudança na atitude do presidente Bolsonaro e de seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, um defensor de garimpeiros ilegais e que, ao reduzir a fiscalização, incentiva o desmatamento e as queimadas no Pantanal e na Amazônia. Isso porque o comércio entre Brasil e EUA é intenso e ninguém do lado de cá quer perder dólares por causa de um bando de irresponsável que estão acabando com a floresta.
O político Democrata também irá retomar o Acordo de Paris, que Trump abandonou ainda nos primeiros anos na Casa Branca. O Acordo de Paris é fundamental para conter o aquecimento global e manter sob certo controle a poluição do planeta pelas atividades humanas.
Temos, portanto, na posse de Joe Biden em janeiro de 2021, a esperança renovada em favor da vida dos animais e da preservação das florestas.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Alerta sobre Forte Onda de Calor em São Paulo
Prezados amigos e amigas deste blog, uma forte onda de calor está prevista para esta semana, nos dias 7, 8 e 9 de outubro, em São Paulo e outras cidades como Rio de Janeiro, Cuiabá e Campo Grande.
Há risco de desidratação e de
hipertermia em cães e em gatos, já que eles não suam e têm sistema limitado
para redução da temperatura corporal.
Seguem recomendações para prevenção:
1)
Aumente
oferta de água para os pets
2) Não
leve seu cão para passear entre 10h30 e 17 horas.
3) Ofereça
aos cães banana e mamão gelados durante as tardes
4)
Ofereça
aos gatos ração úmida gelada (os sachês)
5)
Não
deixe seu animal exposto ao sol em casa
6)
Cancele
as brincadeiras e exercícios caseiros
7)
Evite
banhos em pet shops nesta semana, o estresse e o secador podem causar danos
8)
Não
tose seu cão ou gato. O pelo é térmico e mantém baixa a temperatura da pele
9)
O
apetite pode ser menor nestes dias quentes. Mas o consumo de água aumenta!
10) Recorra ao ventilador e ar condicionado.
Médico Veterinário e
Mestre em Saúde e Bem-Estar Animal
RICARDO OSMAN G.
AGUIAR
sábado, 1 de agosto de 2020
O livro a Origem das Espécies ajuda a entender a Pandemia da Covid19
Nesta época de isolamento social devido à Pandemia da Covid19, a leitura do livro de Charles Darwin "A Origem das Espécies e a Seleção Natural", publicado originariamente em 1859, em Londres, é de grande importância, para entendermos o movimento de multiplicação e adaptação presente no mundo animal, vegetal, no reino dos fungos, e até no microuniverso de bactérias e vírus.
Conforme descreveu Darwin, depois de uma viagem longa no navio Beagle e de décadas de estudos na Inglaterra, os seres vivos (animais vertebrados, invertebrados, e vegetais, os reinos a que se limitou o pesquisador inglês) estão submetidos a uma complexa dinâmica na luta pela sobrevivência no planeta. Enfrentando desafios, o meio ambiente e o clima, a escassez ou abundância de alimentos, as mudanças nas marés e no nível dos lagos, animais e plantas multiplicam-se e têm descendentes com variedades biológicas e de instintos. As variedades estão presentes num grão ou num filhote de mamífero. E os mais adaptados às circunstâncias, também dinâmicas e mutáveis, vão sobreviver e deixar descendentes com a variedade que os favoreceu nesta luta pela sobrevivência. Esta sequência, com o tempo, altera a forma ou os instintos dos herdeiros de tal características que os afasta em comparação direta de seus progenitores, é quando uma nova espécie surge, de um gênero comum.
Fósseis e o tempo
Esta é em linhas gerais a Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, que se aplica naturalmente ao Homo Sapiens, o Homo sábio, a espécie humana. Insetos, mamíferos, répteis, aves, todos os seres, e plantas e árvores seguem nesta direção, evoluindo e se adaptando, criando novas espécies e levando outras à extinção. Muitos progenitores originais somente são conhecidos por meio de fósseis escavados pelos arqueólogos e naturalistas.
A Hereditariedade
A hereditariedade das variedades é a chave para o entendimento da evolução das espécies. Na época de Charles Darwin, o DNA ainda não era conhecido, mas já haviam estudos sobre os genes e a genética. Somente na década de 1950, cientistas conseguiram mostrar a forma do DNA, em hélice, e confirmar seu relevante papel dentro do núcleo de todas as células, nos cromossomos. Sobretudo, no século passado, foi desfeito o mistério nas células reprodutoras, que têm menos cromossomos, justamente para que haja a união e o complemento entre machos e fêmeas.Charles Darwin não escreveu sobre bactérias ou vírus. Alguns cientistas não consideram os vírus nem como seres vivos, pois precisam de uma célula dos hospedeiros para se reproduzirem. Mas esta é uma longa discussão, e interminável debate. Seja como for, as teorias de Darwin podem ser aplicadas ao universo microscópico das bactérias e vírus. Ao que tudo indica, o vírus da Covid19, pertencente ao gênero Coronavírus, existia naturalmente nos morcegos. Um deles na China conseguiu, por meio de variedade/mutação, e de contato direto com seres humanos, se adaptar a uma nova espécie, o Homo Sapiens.
Uma obra científica
O livro de Charles Darwin causou uma revolução na Ciência Natural. No entanto, é menos pretensioso do que se imagina pois ao falar da evolução das espécies animais e vegetais, Darwin não questiona a origem da vida, nem a existência de Deus. Ao contrário, limita-se a falar da dinâmica lançada pelo Criador. Como observou, e hoje isso é óbvio, o planeta, sua geologia, seus animais, vegetais e fungos estão em movimento, em mudança, em evolução, e não parados e estáticos. O tempo e as circunstâncias alteram os seres vivos.
O cientista britânico estudou taxonomia, botânica, biologia, geologia e geografia. Seu livro apresenta excelente revisão de literatura da época sobre a evolução dos seres vivos, e mostra as dúvidas dos cientistas sobre quais mecanismos seriam essenciais na evolução dos seres vivos. A dúvida essencialmente era: a girafa tem pescoço grande porque se esforçou bastante para pegar folhas no alto da árvore, o pescoço cresceu e deixou esta característica para seu filhote pela lei da hereditariedade; ou um filhote de girafa, pela lei da variedade, nasceu e cresceu com um pescoço maior, conseguiu pegar as folhas mais altas, se alimentar melhor, deixou inúmeros descendentes com pescoços maiores, e em nova seleção, os de pescoço menores desapareceram e os mais adaptados sobreviveram e deixaram descendentes? A resposta de Darwin está no último exemplo. A variedade, de causa não específica, mas ocorrida na junção dos DNAs de pai e mãe, alterou um filhote que, depois de muito tempo e diversos ciclos reprodutivos, gerou uma nova espécie.
O cientista britânico reconhece na edição de 1859 que muitos pontos são ignorados, e prevê que somente novas pesquisas futuras irão esclarecer exatamente a questão dos genes e da hereditariedade. Deixa claro, os limites da Ciência, ele afirma, por exemplo e claramente, ser o olho um orgão complexo e não saber como o nervo óptico transforma luz em imagens no cérebro e nem por que flores são consideradas belas por pássaros e insetos, e algumas cores mais atraentes do que outras.
O livro de Darwin é uma apresentação detalhada à arvore da vida, pois segundo afirma os seres descendem de poucos progenitores comuns, sendo as espécies galhos sobreviventes de uma árvore. Os menos adaptados não deixaram descendentes. Observe-se que Darwin corretamente não fala de "mais fortes", nem "mais fracos", nem "grandes" e nem "pequenos". São os mais adaptados, e nesta vantagem pode estar um delicado e simples beija-flor, enquanto a Preguiça Gigante não deixou descendentes.
A ameaça da Covid10 traz lições para a humanidade. O respeito a todos os seres e ao planeta. O orgulho humano impede de ver que podemos desaparecer na próxima epidemia se deixar simplismente de ser menos adaptados. Afinal, o Planeta Terra é soberano.
![](https://images-americanas.b2w.io/produtos/01/00/item/7412/6/7412613SZ.jpg)
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Lições da epidemia: São Roque e a peste em Portugal.
![Roque de Montpellier - Wikiwand](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/56/Palmi_statua_di_San_Rocco.jpg/640px-Palmi_statua_di_San_Rocco.jpg)
![António Vieira – Wikipédia, a enciclopédia livre](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Padre_Ant%C3%B3nio_Vieira.jpg)
Um Sermão de Padre Antônio Vieira que serve para os dias atuais da Covid19
Em sermão realizado no ano de 1659, na capela real da coroa portuguesa, Padre Antônio Vieira apresenta o caráter de santidade e de proteção de São Roque contra a peste.
“Fuge, dilecte mi”. Ou seja, fuja de mim ou se afaste de mim porque estou doente. É o que ouvimos nestes tempos atuais de Pandemia da Covid19, em que os pacientes são atendidos nos hospitais sem as visitas dos familiares e os enterros são feitos às pressas.
"Mal em que o dizer ‘estai comigo’ é querer mal, e o dizer ‘fugi de mim’ é querer bem.”
A infecção acelerada da peste bubônica pela pulga dos ratos forçou o distanciamento social e a parada das atividades econômicas, como ocorre atualmente no Brasil.
Neste Sermão, Vieira conta que Cristo foi inimigo da peste e que utilizava também o sistema de "contágio" para espalhar o bem e a saúde sobre a terra.
"O modo de matar da peste é por contágio, crescendo, e continuando-se a corrupção pela comunicação das partes... Dá na casa, e leva a rua, dá na rua, e leva a cidade, dá na cidade e leva o reino.” Ao contrário da infecção do mal, Cristo espalhou a luz. “As primeiras partes do ar que se purificaram com a virtude do Crucificado, foram as do monte Calvário, do Calvário passou o contágio a Jerusalém, de Jerusalém a toda a Palestina e da Palestina a todas as partes do mundo...”
Por todos estes séculos, manteve-se o ser humano irresponsável destruidor da natureza, indo além dos limites ao invadir incauto novos nichos ocupados por bactérias e vírus perigosos. A imprudência na higiene, na educação e na alimentação desencadearam epidemias. A resposta da natureza ao invasor de habitats e ao voraz caçador foram, em muitos casos, novas Pandemias, como esta da Covid19, no século XXI.
![A peste bubônica pode voltar a ameaçar o mundo (e o Brasil ...](https://saude.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/11/peste-bubonica.jpg?quality=85&strip=info&w=680)
domingo, 7 de junho de 2020
A Tempestade Perfeita: a Covid19 no Brasil.
![Coronavírus já causou mais de 100 mil mortes no mundo](https://prp.wpcdn.cloud/wp-content/uploads/2020/04/coronavirus-mapa.jpg)
No dia 3 de maio, o Brasil estava em nono lugar em número de pessoas infectadas entre todos os países. Pouco mais de um mês depois, já ocupa o segundo lugar em número de infectados atrás apenas dos Estados Unidos. Uma subida rápida dos casos confirmados, em espiral descontrolada.
Pesquisadores e o ex-ministro Mandetta já preveem mais de 100 mil mortes no Brasil pela Covid19 até agosto. Neste caso, em agosto e setembro o Brasil estará próximo do primeiro lugar no ranking de números de mortes.
É esta a trágica herança de Jair Bolsonaro para o povo brasileiro deixada ainda durante a sua administração ( ou desgoverno). Não é à toa que o Ministério da Saúde não quer mais divulgar os dados sobre a Covid19 no País. Não é à toa que Donald Trump abandonou Bolsonaro e citou nesta semana o Brasil como exemplo do que não deu certo no combate à Pandemia. Não é à toa que neste domingo o primeiro astrólogo oficial do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, e filosofo do fascimo tropical, abandonou também o capitão, chamando-o de covarde. Carvalho quer sair de perto do governo que em julho e agosto terá dias terríveis, sobretudo devido à irresponsabilidade, incompetência e insanidade de Jair Bolsonaro.
Rezemos por uma vacina. O desmonte realizado no Ministério da Saúde e a crise política provocada por Bolsonaro retiram do Brasil condições de dar resposta adequada à Pandemia.
O gênero Coronavírus já é conhecido de médicos, cientistas e médicos veterinários, porque alguns tipos estão presentes em animais domésticos. O novo coronavírus ainda é estudado. Mas sabe-se que se alastra com a facilidade dos tipos de vírus Corona já conhecidos. Se a Pandemia encontra um país no qual o próprio presidente combate a ciência e o isolamento social, uma das principais medidas de prevenção às infecções, a tempestade perfeita está formada.
Abs
domingo, 26 de abril de 2020
Covid19: aliança científica para desenvolver a vacina, a arma contra a doença.
quarta-feira, 22 de abril de 2020
A evolução da espécie e o bolsonarismo ruidoso
sábado, 11 de abril de 2020
Covid19: ciência deve prevalecer sobre a politicagem!
domingo, 29 de março de 2020
Pandemia de novo coronavírus chega ao Brasil. Mas não ameaça os animais!
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Imagem do novo coronavírus/2020 |
O Brasil enfrenta neste mês de março a pandemia do novo coronavírus, que teve início na China e atravessou toda a Europa. O vírus Covid19 esta fazendo milhares de vítimas humanas em todo o mundo. Mas esta pandemia não afeta a vida dos animais. O vírus tem infectado apenas o Homo Sapiens, embora segundo as primeiras pesquisas tenha vindo do morcego, a partir de uma mutação. Os cães e gatos de nossos leitores não são infectados pelo Covid19 e nem transmitem o Covid19. Isso é importante todos saberem. O genero Coronavírus incluí diversos tipos de vírus, entre os quais há um específico dos cachorros e outro dos gatos. O tipo coronavirus do cão causa doença respiratória, mas contra este há vacinas. O tipo coronavirus que infecta gatos causa a Peritonite Infecciosa Feline (PIF), mas para esta doença não há vacinas. O Covid19 é uma Pandemia, porque está avançando sobre todo o mundo, mas é doença portanto restrita aos seres humanos.