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domingo, 30 de junho de 2024

SOS fauna: depois das águas no Sul, o fogo no Pantanal.

     
Pantanal junho de 2024/Marcelo Camargo -Agência Brasil


   Os animais silvestres estão entre as principais vítimas dos eventos extremos registrados no Brasil neste ano. Depois das inundações no Rio Grande do Sul, que afetaram até quem sabe nadar, os peixes e aves aquáticas, surgem os incêndios no seco Pantanal, que mata até quem sabe voar, os tuiuiús. 
   O sistema atmosférico que reteve as nuvens carregadas no Sul do País é o mesmo que manteve sem chuvas o Centro-Oeste e o Sudeste. A Polícia Federal investiga se o fogo teve início a partir de ação humana, mas de qualquer forma se alastrou sobre uma nova realidade ambiental. 
 Neste momento, integrantes da Força Nacional e ONGs (com experiência em resgate de animais) se concentram longe de Porto Alegre, na região de Corumbá (MS).
  A Força Aérea Brasileira (FAB) destinou para o combate ao fogo o avião  KC-390 Millenium, super cargueiro, capaz de despejar milhares de litros de água sobre o terreno em chamas.  
  Os animais agradecem. A atual tragédia do fogo já supera em números a de 2020. Do dia 1º de junho a 19 de junho deste ano, os focos de incêndio cresceram 2951% no Pantanal, se comparados com o mesmo período de 2023, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 
  O calor e as chamas não deixam chances de vida para bichos como jacarés, sabutis, filhotes de mamíferos e de aves. Ameaçam sobretudo os tuiuiús, ave símbolo do Pantanal, que faz ninhos com galhos secos em cima de árvores. E até onças adultas podem morrer encurraladas pelas queimadas. 
  CAVALO CARAMELO _ Da região Sul, vem boa notícia sobre a situação do cavalo Caramelo, resgatado de cima de um telhado nos dias de inundação em Canoas, no Rio Grande do Sul. O equino passa bem e recebeu um microchip implantado sob a pele neste mês de junho. Isso ajuda em sua identificação daqui para frente. Ele continua em hospital da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) já que ninguém conseguiu provar ser seu dono/tutor. Mas há fila de interessados em adotá-lo. 
  







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