sexta-feira, 18 de novembro de 2022

COP 27: Amazônia e seus bichos estão no centro do debate das mudanças climáticas!

    Toda floresta é repleta de animais. Em meio às árvores e rios, há mamíferos, répteis, aves e invertebrados, como os insetos. Na Amazônia, quando se corta uma árvore, caem por terra ninhos, filhotes de macacos e de felinos que não conseguem escapar da devastação. De perto, portanto, olhando galho por galho, a destruição é maior do que a registrada pelos satélites do espaço.  

   A preservação da Amazônia, de sua flora e fauna, foi um dos importantes temas debatidos na 27º Conferência do clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito, na semana passada (confira no site https://unfccc.int/cop27). 

  A principal preocupação na Conferência era com as mudanças climáticas no planeta e a relevância da Amazônia na manutenção da temperatura e a umidade da Terra. Cientistas já apontam claramente esta relação e países como França, Noruega e Alemanha sinalizaram disposição de colaborar com o Brasil na preservação deste enorme ecossistema. 

   Mas preservar a Amazônia é salvar também seus bichos, essenciais na vida da floresta. A lista dos moradores silvestres inclui a  onça-pintada, as tartarugas, as antas, os macacos, aves como o tucano. Nos rios, o mais popular é o boto-cor-de-rosa, e nos galhos os macaco-de-cheiro e macaco-prego.

   No Parque Nacional de Anavilhanas, no município de Novo Airão (AM), os turistas podem nadar perto dos botos-cor-de-rosa, apreciar a natureza selvagem e contribuir desta forma para a economia da comunidade da região. Nos passeios de barco no rio Negro, os turistas ficam impressionados com a alegria dos macacos que chegam perto em busca de petiscos. E já há na região a possibilidade de safari fotográfico atrás da onça-pintada. 

   Como diz ditado popular: a floresta vale mais de pé do que caída no chão!

   O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse no Egito que em futuro breve a Conferência do clima pode ser realizada na Amazônia, para que todos conheçam de perto este maravilhoso ambiente, de árvores altas, muita chuva, e milhões e milhões de animais. Pode ser passo decisivo para que não haja mais desmatamento ilegal e nem extinção de espécies.  

 

   

   

sábado, 5 de novembro de 2022

Copa do Mundo: seu pet pode ser pé quente, mas não gosta de fogos!

Modelo à venda no site Magalu

   As petshops do País e as lojas do varejo online já estão vendendo roupinhas nas cores da camisa da seleção brasileira para seu cachorrinho e gatinho. Há até modelos de roupas que podem ser personalizados, com o nome do pet. Além disso, brinquedos e coleiras que fazem alusão à Copa do Mundo de 2022 já estão nas prateleiras para animar tutores e seus bichos. 

   É a torcida animal pelo time do Brasil! 

  Mas quando a bola rolar no Catar, no sábado, dia 20 de novembro, abrindo o campeonato mundial de futebol, nem todos os cães e gatos vão estar relaxados e confortáveis como seus tutores. Isso porque nossos amigos de quatro patas não gostam de fogos de artifícios. Eles têm ouvidos sensíveis demais para os rojões e a algazarra das comemorações. 

  Se a cada gol do Brasil, a torcida empolgada soltar rojões, não haverá alternativa para os tutores se não a de criarem ambientes seguros para seus animais. 

  Uma orientação básica: nunca leve seu cachorrinho ou gatinho para comemorações em ambientes públicos, como bares ou praças. O melhor lugar para assistir aos jogos com eles é dentro de casa, e se for dia e hora de jogo do Brasil, é preciso adotar algumas providências. 

   Muito provavelmente não vai dar para torcer todo mundo junto. Além dos fogos na vizinhança, pode surgir aquele tio com um apito ou uma corneta que acabam com a festa de qualquer cãozinho ou gatinho.

  Uma solução é destinar um dos ambientes da casa ou do apartamento para os pets. Longe da televisão, com porta fechada, cortinas cerradas e um bom esconderijo para eles escaparem do barulho dos fogos de artifícios.

  Alguns cães ficam tão perturbados com este tipo de explosão que podem se machucar. Tomados pelo estresse, eles podem morder o próprio rabo! Outros saem correndo da casa, se o portão estiver aberto, desorientados, o que só agrava o desespero do animal. 

   Os gatos, então, não é preciso falar muito, se escondem em estantes, armários, telhados e só vão sair desses esconderijos no dia seguinte. As orelhas dos felinos são verdadeiras antenas capazes de captar o som de um roedor a metros de distância. Já imaginou como eles percebem a explosão de um rojão?

    O melhor seria que a torcida brasileira considerasse os riscos e os problemas que os fogos de artifícios trazem para pessoas e animais. Além dos pets, os pássaros silvestres também entram em desespero. Sabemos que nunca houve Copa do Mundo silenciosa no Brasil, mas vale a pena ter esperança e alertar!  

      Copa do Mundo SEM fogos de artifícios! 

     

   

     

Modelos exibidos no site Magalu