quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Rei Pelé jogou no time dos pets!

 

Foto: Arquivo FIFA


  O jogador Pelé fez parte do time daqueles que amam os pets. O Rei adorava os cachorrinhos. Entre um gol e outro, ele passeava com seus cães, como a cadela Cacau e o Sombra. Quem conhece a história é Angela Caruso, protetora dos animais, que atua na São Paulo.
  Segundo Angela Caruso, o jogador Pelé teve vários cães da raça poodle, que são bons de corrida e de drible! 
  O Rei Pelé faleceu na quinta-feira, dia 29 de dezembro, em São Paulo, aos 82 anos. O extraordinário jogador, campeão em três Copas do Mundo, sempre foi um ser humano generoso, educado com as pessoas e os fãs e, como destacamos agora, um amigo dos animais!
  Descanse em Paz!
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Férias com os pets exigem prevenção contra doenças endêmicas

   As férias de fim de ano podem ser boa oportunidade para curtir novos lugares com os seus pets. Mas os tutores que pretendem viajar com seus bichinhos devem apresentar o roteiro a um médico veterinário e procurar saber se há necessidade de medidas de prevenção a doenças endêmicas a serem adotadas. Doenças endêmicas são aquelas que existem em determinadas regiões e podem ser transmitidas ao pet turista. 

   Além das vacinas obrigatórias dos cães e dos gatos, e da proteção contra picada de pulgas e de carrapatos, a viagem muito provavelmente deverá ser precedida de vacinas contra a Leishmaniose (doença conhecida como Calazar) e de medicamento ou injeção de prevenção a Dirofilariose (o verme do coração). 

     A leishmaniose é uma zoonose (doença transmitida por animais ao homem) e que pode ser fatal. Essa zoonose tem o cão como reservatório urbano do protozoário Leishmania infantum chagasi. Por meio do mosquito palha infectado (Lutzomyia longipalpis), o protozoário é transmitido a outros animais e aos seres humanos. 

     A leishmaniose está presente na sua forma endêmica no Nordeste em cidades como  João Pessoa, capital da Paraíba. No estado de São Paulo, os índices da doença são altos na cidade de Araraquara. A prefeitura deste município promove a Campanha Verde-Claro em agosto, de alerta para gravidade da doença.  

    A Dirofilariose canina é uma doença potencialmente fatal que tem como agente etiológico o parasita nematóide Dirofilaria immitis. Os canídeos são seus hospedeiros definitivos habituais. A gravidade da doença está relacionada com o número de vermes, a duração da infecção e a resposta individual do hospedeiro, afirma a médica veterinária Carla Cicarino, em seu estudo de conclusão de curso na FMU. O modo mais comum de transmissão da doença de um animal para outro é através da picada de mosquitos culicídeos.

   A Dirofilariose é endêmica no litoral paulista, em todo o estado do Rio de Janeiro, em cidades do Nordeste, principalmente de Alagoas e Paraíba. Mas está presente também no Pará e em Santa Catarina.  

   Repelentes são indicados na prevenção de ambas as doenças. 

  Portanto, para que a viagem seja perfeita, na hora de fazer as malas inclua os cuidados com o seu pet. 

    Boa viagem!

             


Cartaz da campanha


quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Gato rouba cena do jogador Vini Jr no Catar, mas assessor da CBF pisa na bola.

O gatinho no local da entrevista/Reprodução Redes Sociais

    O jogador Vinícius Júnior, da seleção brasileira, estava dando uma entrevista coletiva em Doha, no Catar, quando um gatinho curioso apareceu na mesa, diante dos jornalistas, para ver o que acontecia. Um assessor da CBF imediatamente pegou o gatinho pelo cangote e pelo dorso e o largou no chão diante das câmeras dos jornalistas.

  A cena divulgada gerou a maior polêmica! O que o assessor fez foi maus-tratos ao animal? O gatinho sentiu dor? A protetora Luisa Mell criticou a maneira como o assessor da CBF pegou o gatinho e o largou no chão. Nas redes sociais, a atitude do assessor foi duramente criticada pelos que amam os felinos.

  O Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) disse que o funcionário da CBF poderia ter sido "mais cuidadoso", mas não viu maus-tratos ou crueldade na cena. 

  A cena realmente traz algum desconforto, devido à flagrante falta de habilidade e sensibilidade demonstrada pelo assessor ao pegar um animal manso, que momentos antes se deixou acariciar. 

  O assessor usou a mão direita para pegar o gatinho pelo cangote, e neste ponto a cena foi comparada à maneira como as mamães abocanham e transportam seus filhotes. Porém, este tipo de contenção desconsidera o novo peso do animal, agora um adulto. E pode causar lesão na coluna. 

  O fato do gatinho ter sido largado na altura da mesa e não posto delicadamente no chão também incomodou, mas neste aspecto é preciso lembrar que para os felinos a queda pequena é completamente inofensiva. Eles sabem saltar e cair. 

   O assessor deveria posicionar  sua mão direita sob o peito do gatinho e a esquerda sob o abdomen, oferecendo a ele um apoio confortável. Em seguida levá-lo até um local seguro ou pousá-lo,  delicadamente, sobre chão. Se não sabe fazer, ou tem medo, melhor chamar os especialistas, que não faltam em Doha. 

   Um dos maiores erros do assessor da CBF foi desconsiderar  que o gatinho NÃO era um intruso, pelo contrário, ele sim é natural do Catar! 

  O gatinho "HEXA" estava, mais precisamente, na região onde se originou  a espécie do gato doméstico (o Felis catus). A espécie que hoje  vive em nossos lares é uma evolução dos felinos silvestres, que se fixaram nos agrupamentos humanos  do antigo Egito e na região do Oriente Médio,    com o surgimento da agricultura. Os cereais cultivados e armazenados atraíam ratos, que são presas naturais dos gatos. Os gatos, por sua vez, foram atraídos por essa abundância de caça e os humanos,  ao perceberem sua utilidade como protetores dos grãos armazenados, permitiram sua permanência, e começaram a conviver de maneira mais próxima com esses felinos. E assim, surgiram gatos domesticados.

   O Catar está nas margens do Golfo Pérsico, que tem do outro lado o Irã, antiga Pérsia, berço do famoso gato persa, de pelos longos por causa do frio intenso do inverno. A raça foi registrada na Inglaterra, mas os gatos persas são originários do Irã e do Iraque. 

   Nestes países, assim como na Turquia, é comum encontrarmos gatos que vivem em meio à comunidade, soltos nos parques, mesquitas e nas ruas. Os gatinhos sempre auxiliaram essas populações a controlar a quantidade de  ratos. 

   Seja como for, o gatinho que apareceu na entrevista está bem e ganhou o apelido de "HEXA".

   Dizem no Catar que ele dá sorte e virou o mascote da seleção brasileira de futebol.