domingo, 13 de julho de 2025

Saiba que seu pet "troca de roupa" duas vezes por ano

     Os cães e os gatos têm a capacidade de adaptar suas pelagens ao verão e ao inverno. É uma espécie de "troca de roupa" de estação. Mas dependendo da raça, da características dos pelos, o fenômeno natural pode ser um inferno para os tutores ou um algo imperceptível dentro de casa.

     Quem já não viu tutores com vassouras nas mãos e aspirador de pó ao lado tentando limpar a residência dos montes de pelos soltos?  

  Na primavera, época das flores e sol agradável, essas espécies costumam alterar a pelagem, tornando-a mais leve e menos espessa, já pensando no verão que virá adiante.  

   No outono, quando os dias começam a ficar mais curtos e frios, os organismos apressam-se em trocar os pelos velhos por novos, a formar uma pelagem densa, adequada para sobreviver ao frio e até a neve da estação seguinte. 

     Isso não ocorre de maneira tão expressiva em todas as raças de cães e de gatos. 

   A troca natural dos pelos, duas vezes por ano, é mais intensa nas raças de regiões de climas mais severos, em animais de dupla pelagem, como os Golden Retrievers e os Huskys, ou em cães e gatos sem raça definida (os vira-latas) que apresentam características genéticas adequada às regiões mais geladas.

   O famoso vira-lata Caramelo, de pelo liso e curto, adaptado aos trópicos, por exemplo, praticamente não tem troca de pelagem para as estações. Há apenas renovação para substituição dos pelos velhos pelos novos.

     Entre as raças de cães que mais lançam pelos soltos pela casa estão o Akita, o Chow Chow, o Bernese, o Labrador e o Pastor Alemão.

     As raças que têm trocas praticamente imperceptíveis são o Cão D'Agua Português, da região do Algarve, o preferido para quem não gosta de pelos pela casa, o Basenji, o Yorkshire e os Dachshund.

     Entre os felinos, as raças Maine Coons, Persa, Ragdolls, Angorá e Siberiano são os que soltam mais pelos, enquanto o Siamês, Bengal e o Burmese têm trocas que não irritam ninguém.

      Junto com os pelos, voam pela casa microorganismos e parasitas para todos os lados, o que pode ser um problema para a saúde dos humanos.

      Naturalmente, que a complexa e sazonal pelagem dessas espécies tem relação direta com a nutrição do animal, do estresse vivido e de problemas hormonais.

   Nem toda queda de pelo é da troca natural, pode ser devido a doenças dermatológicas, parasitárias e a deficiência de vitaminas e minerais na alimentação. 

      O que os tutores podem fazer é escovar seus animais peludos todos os dias durante a troca dos pelos. Isso ajuda!

      Seja como for, nestes tempos de mudanças climáticas, de ondas de calor no outono, e de chuvas intensas na primavera, com estações misturadas, podemos imaginar que os bichos às vezes não sabem qual roupa usar! 

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Que frio! Roupinhas de pet não são capricho!

   Nos últimos dias, percebe-se uma corrida em busca de roupinhas para cães e até gatos, peças que andavam desaparecidas das prateleiras das petshop, das feiras de produtos artesanais e dos armários das casas. 

  Depois de um ano muito quente (2024) e um verão de 2025 com recordes de altas temperaturas, a turminha peluda estava andando por aí do jeito que Deus criou!

    Mas neste mês de julho, no início do inverno, um agasalho de pet e um cobertor não é mais capricho ou exagero, e diversos modelos de roupinhas voltaram às prateleiras e aos sites especializados.   

    São Paulo registrou no primeiro dia de julho temperatura ambiente de 11°C de manhã e a tarde; Rio de Janeiro tem baixa de até 16°C e no Sul do País termômetros indicaram menos 10°C em algumas regiões (isso mesmo, 10 graus negativos!).

     Os cães e os gatos têm enorme capacidade de enfrentar o frio e a neve, e menos recursos para enfrentar o calor. Essas duas espécies, por exemplo, não suam, e transpirar como nós humanos é excelente recurso para resfriar o corpo. 

     Entretanto, filhotes e idosos, principalmente, não estão preparados para enfrentar o vento gelado, em locais abertos, ou de permanecer por horas em temperaturas abaixo de 15°C. 

   O conhecido vira-lata Caramelo é um animal dos trópicos, tem pelo liso e curto e é mais suscetível ao frio do que outros cães peludos e bem adaptados às condições geladas, como o Husky Siberiano e o Golden Retriever, escocês. 

    Há raças, como a Chihuahua, que não combinam com o frio. 

   A origem dessa raça está no México, onde foram selecionados os cães mais adaptados ao clima quente, tataravós dos atuais Chihuahuas. Os idosos podem ter problemas de coluna agravados pelo frio de julho! 

    Os cães da raça Whippet, animais de caça, com fina camada de pelos, embora ingleses, igualmente sofrem nos dias gelados e úmidos. 

    Os gatos SRD (Sem Raça Definida) não querem saber de frio de jeito nenhum. São brasileiros! E precisam se abrigar em locais secos e quentes onde permanecem dormindo enquanto chove lá fora e passa a Frente Fria.

   Portanto, tutores de cães e gatos, é até recomendável comprar uma roupinha ou pijama para seu amigo de quatro patas, reforçar o estoque de cobertores e até adquirir um aquecedor para os filhotes e os idosos.

    Todos devem estar abrigados da chuva e protegidos do vento!

    Ter um ambiente quentinho e agradável é fundamental para a SAÚDE de seu pet!