quinta-feira, 20 de abril de 2023

Defesa Civil e CRMV-SP se unem no resgate de animais em desastres

  As mudanças climáticas em nosso planeta já são inquestionáveis e a cada dia novos eventos extremos da natureza assustam os cidadãos. Chuvas torrenciais, deslizamentos, ventanias e enchentes (para citar apenas alguns) causam inúmeras vítimas humanas e prejuízos materiais. Mas esses eventos extremos não poupam também os pets, hoje integrantes de muitas famílias. 

  Temos, porém, uma boa notícia no estado de São Paulo. Uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, realizada no final de março deste ano, buscou a união de forças para que a ajuda a animais em situações de desastre seja mais efetiva, organizada e técnica. Melhor para os bichos, para seus tutores que os amam, para todos.

  O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SP), Odemilson Mossero, sentou-se à mesa com o diretor da Defesa Civil estadual, Tenente Coronel Araújo Monteiro, para formalizar o  engajamento do Conselho e dos médicos veterinários nas ações destinadas a ajudar comunidades vítimas de desastre, como o ocorrido no Carnaval no município de São Sebastião, no litoral norte paulista. 

  A partir do protocolo de intenções apresentado pela Defesa Civil, o CRMV-SP passa a integrar o Centro de Voluntariado, importante braço nas ações de resgates em todo o estado. O objetivo é fazer com que essas ações contemplem também o bem-estar dos animais. 

   O Conselho tem muito a contribuir com um plano de ação conjunta. A entidade, que representa os médicos veterinários de todo o estado, tem uma comissão, a de Resgate Técnico Animal e Medicina Veterinária de Desastres, atuante e com pessoal especializado no assunto. Além disso, o Conselho mantém contato com os Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) espalhados pelas cidades paulistas, do litoral e do interior, que podem ajudar com pessoal e equipamentos nestas situações de resgate de pets.

   Como diriam os cãozinhos e os gatinhos: DEMOROU! 

 

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Na Páscoa dos pets, chocolate é proibido!

  O coelhinho da Páscoa não pode trazer chocolates para seu cão e seu gatinho. Não faça isso! Chocolates são tóxicos para caninos e felinos, apesar de ser uma guloseima deliciosa e nutritiva para nós humanos. 

  O problema está em um alcalóide primário chamado teobromina, presente no chocolate. Os cães e os gatos metabolizam essa substância muito lentamente, e a presença por horas no sangue (mais de 20 horas!), causa intoxicação que pode ser gravíssima. Em alguns casos, o paciente pode entrar em coma e morrer.

  O tratamento por ingestão de chocolate por pets exige atendimento hospitalar e fluidoterapia intensa. Por isso, muitas clínicas e hospitais veterinários já se preparam nesta época do ano para o atendimento dos casos de emergência por ingestão de pedaços de ovos de Páscoa. 

  Os casos não são raros, isso porque como a nossa dieta e a dos cães, principalmente, são parecidas, quase nenhum tutor suspeita que justamente o delicioso chocolate é tóxico para o amigo de quatro patas. 

  No cérebro humano, o chocolate eleva os níveis de serotonina, segundo artigos científicos, elevando o ânimo e a disposição geral, e também por isso são adorados na Páscoa.

  O café e os chás são também proibidos para caninos e felinos, por causa da cafeína e da teofilina, respectivamente. 

  Se quer animar a Páscoa do seu cachorrinho e de seu gatinho, brinque com eles! A Páscoa é uma festa da chegada da Primavera no Hemisfério Norte e usa o coelho como símbolo de fertilidade. 


Observação: nas prateleiras de algumas petshops é possível encontrar petiscos na forma de ovos de Páscoa para cães e gatos. São feitos a partir de outros ingredientes. Mas vale a pena consultar o veterinário de seus bichinhos sobre o consumo deste tipo de petisco e dos conservantes usados.