Jaguatirica na fazenda Bulcão/Foto de Leonardo Merçon |
Um dos mais premiados fotógrafos mundo, Sebastião Salgado, e sua esposa e editora Lélia Deluiz Wanick Salgado estão ganhando notoriedade internacional agora por conduzirem um bem-sucedido projeto de recuperação de área da Mata Atlântica e dos animais que integra a Bacia do Rio Doce. Os bichos agradecem!
O casal fundou em 1998 o Instituto Terra em uma antiga fazenda de gado em Minas Gerais, e já reflorestou 2 mil hectares de mata degradada e produziu 6 milhões de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. Além disso, 82 mil pessoas já passaram por seu projeto de Educação Ambiental.
A Mata Atlântica é um dos grandes biomas brasileiros, do qual faz parte o rio Paraíba do Sul, e é vegetação característica do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, e do Espírito Santo. Atualmente, restam apenas 12% da cobertura original dessa floresta.
O trabalho de Sebastião Salgado e Lélia permitiu a proliferação dos bichos na região de Aimorés, em Minas Gerais. Estão de volta à antiga fazenda pássaros, como o pica-pau, papagaios e corujas, e mamíferos, como as jaguatiricas e os gambás.
Ao salvar os animais, como diz o casal, estamos salvando a nós mesmos:
" Nós precisamos repensar a nossa relação com o planeta se quisermos sobreviver como espécie", frase de Sebastião Salgado e Lélia.
O fotógrafo Sebastião Salgado e a mulher Lélia/Foto divulgação site |
Coruja-do-mato/Foto Leonardo Merçon |
Para saber mais: https://institutoterra.org/
Por meio do site é possível assistir a uma exposição on-line dos bichos presentes na região restaurada da Mata Atlântica.
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