domingo, 17 de março de 2024

Coelhinho não põe ovo, nem na Páscoa!

  Está aberta a temporada de compra de coelhinhos pelas mamães e pela criançada! Depois da Páscoa, neste mês de março, essa temporada se encerra e abre-se outra, a da doação dos coelhinhos pelas mamães atormentadas com o bichinho e as crianças que perderam o encanto com a novidade.

  Coelhinho não põe ovo e muito menos de chocolate! Não é brinquedo e não deve ser comprado na Páscoa. 

  É um mamífero fofinho, orelhudo, que gosta de namorar e cuja gestação  tem tempo médio de 30 dias. Os filhotes nascem aos montes em tocas e em dias estão pulando pelo quintal ou pela natureza. 

  São símbolos da Páscoa, exatamente por essa fecundidade! 

  A Páscoa é uma festividade com origem no hemisfério norte, que marca o início da estação Primavera por lá. Aqui no Brasil, no hemisfério sul, estamos entrando no outono. Para representar a Primavera, estação da vida, do plantio e dos acasalamentos na natureza, nada melhor do que o coelho!

   Na religião cristã, a Páscoa é também a data da Paixão de Cristo, sua crucificação e ressurreição.

   De onde veio o chocolate? Não sei, deve ser porque é gostoso! Ou foi ideia de algum fabricante com estoque lotado.

   Já adotei uma coelha, a Gogô, abandonada logo após a Páscoa. A família percebeu que criar coelhos dentro de residência não é fácil. As fezes ficam por todos os lados, são pequenas bolinhas, e o coelho, que é um roedor, costuma destruir sandálias e a fiação dos aparelhos eletrônicos da casa ou do apartamento. 

  Gogô viveu muitos anos comigo e ganhou até uma casa especial no quintal, o Coelhódromo. Acredito que foi feliz e nunca mais virou presente de Páscoa para ninguém!  

   

     

segunda-feira, 11 de março de 2024

Hora da prevenção da gripe nos pets

  O outono neste ano tem início no dia 20 de março e a nova estação, mais fresca, é temporada das gripes em cães e gatos. A exemplo do que ocorre com os seres humanos, convocados a tomar vacinas contra a gripe nos postos de saúde, os pets também precisam estar com suas vacinas em dia para os meses de maior incidência de doenças respiratórias. 

  A principal doença nos cães é a conhecida Tosse dos Canis. Trata-se de infecção altamente contagiosa que, tecnicamente, leva o nome de 'tranqueobronquite infecciosa canina'. 

  A infecção e decorrente inflamação ocorre nas chamadas vias respiratórias anteriores (ou superiores) na traqueia e laringe, e não é, ao menos inicialmente, uma moléstia que alcança o pulmão. 

   A Tosse dos Canis, como o próprio nome informa, causa uma tosse persistente, muitas vezes com secreção e vômito desta secreção. Nos sintomas mais graves, parece que o paciente tem um corpo estranho preso à garganta. 

   Mas a causa dessa tosse é microscópica: vírus e uma bactéria. A Tosse dos Canis é causada pelo adenovírus canino tipo 2, o vírus da parainfluenza e o herpes vírus canino tipo 1. Além da bactéria Bordetella bronchiseptica.

   As vacinas V8 ou V10 disponíveis no mercado pet previnem contra os vírus envolvidos na Tosse dos Canis, ao menos os principais: o adenovírus e a parainfluenza. E há vacina específica dos grandes laboratórios para a bactéria Bordetella.

    Os gatos conseguem se defender naturalmente dessa bactéria, e são raros os casos de infecção por Bordetella bronchiseptica. No entanto, a mais comum doença respiratória das vias anteriores dos felinos é a Rinotraqueíte, uma espécie de gripe provocada pelo herpes vírus felino. Provoca espirros e secreções nasais. Em alguns casos, a infecção, e a decorrente inflamação da traqueia, ocasiona a tosse nos gatos. 

   Os mercado pet tem vacina para prevenção da Rinotraqueíte. Consulte um médico veterinário para ter as vacinas de seu pet devidamente atualizadas. 

       Prevenir é melhor do que remediar!

domingo, 3 de março de 2024

Dr Google: risco maior para o seu pet!

  O site de busca Google já é utilizado pelas pessoas para se automedicarem, mas agora vendo sendo recurso cada vez mais utilizado na medicação de pets. O que é um risco para a saúde de cães e gatos. Não é raro tutores chegarem na consulta com a frase: "Eu já sei o que o bichinho tem, vi no Google!" 

    Nem com bola de cristal, das lendas e magias, é tão fácil assim.

   Se fosse fácil, seria até bom para os pets, mas não é assim que o equilíbrio entre saúde e doença funciona na realidade. A medicina veterinária exige pelo menos 5 anos no curso de graduação e mais uns 5 ou 10 anos na prática clínica para começar a compreender o complexo universo do organismo, seja de um cão, de um gato ou de um cavalo. 

   Um mesmo sintoma, como o vômito ou a diarreia, tem pelo menos dezenas de causas. "Foi algo que ele comeu", costumam dizer. Mas essa afirmação não ajuda muito. Comeu algo ruim que levou a infecção intestinal, ou comeu algo extremamente gorduroso, e a depender da raça, causou uma pancreatite, que é uma inflamação do pâncreas? Ou é sinal de doença renal, no caso de geriatras?

  No Google, o tutor é ensinado a hidratar o paciente que está vomitando. Mas nesta pesquisa vem uma pergunta automática: "Que dar de remédio para o cão vomitando? E segue uma lista de medicamentos chamados anti-eméticos, usados para interromper o vômito. 

    Ora, o vômito é um sintoma de algo errado, e não a doença em si. 

   É um recurso sofisticado do organismo de cães, gatos e seres humanos para limpar o estômago e tentar corrigir o pH ácido do sangue. Eliminando a acidez gástrica leva-se o pH do sangue para o básico. 

    Portanto, está errado querer interromper esse processo sem conhecer melhor o que ocorre com o paciente. Evidente que a hidratação do paciente é fundamental, mas talvez não seja possível por via oral. 

   Há casos em que o Dr. Google realmente não tem como ajudar, muitos são os detalhes. Um mesmo medicamento elimina vermes intestinais e o protozoário Giárdia, mas a dose para os vermes e a dose contra a giárdia são totalmente diferentes. 

  Os tutores costumam dizer: "Mas eu já dei o medicamento tal... e não funcionou". Lógico que não funcionou, para cada moléstia há uma dose específica. Como para cada tipo de bactéria, um antibiótico é mais eficaz. 

  Se for buscar no Google o por quê do cão estar com a cabeça inclinada, o site vai dizer que ele está em "busca de atenção". Sim, pode ser, se ele fizer isso de vez em quando, mas se o cão mantiver sempre a cabeça inclinada é sinal de problema grave, a Síndrome Vestibular Canina.

  Nada a ver com prova para ingressar na faculdade. A maioria dos tutores nem desconfia, mas os ouvidos são fonte de equilíbrio do corpo em relação ao chão. Há entre os ouvidos o Sistema Vestibular que leva informações sobre a posição do corpo e da cabeça em relação ao solo para o cérebro. A visão e o tato, das patas ou dedos no chão, completam esse sistema autônomo.

  Uma infecção de ouvido grave pode levar o paciente a perder a audição e a pender a cabeça para um dos lados. Como explicar para um tutor que os ouvidos não são só para ouvir e que uma simples infecção de ouvido por provocar danos graves e irreversíveis no equilíbrio do pet? 

  O Dr. Google ajuda, mas tem seus limites! 

  Saiba que o primeiro médico de seu cachorrinho e de seu gatinho é o próprio organismo dele! O organismo dele é muito mais complexo e inteligente que o Google e que a Inteligência Artificial.

   Cuidado para não atrapalhar a resolução de um problema!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Os cães podem devorar objetos indigestos, como meias e tampas. Saiba por quê?

  Meias, tampas de garrafas plásticas, bolinhas de isopor, sapatos, xuxinhas de cabelo e todo tipo de material indigesto podem ser mordidos, picados ou não, e engolidos pelos cães. Que terrível! Mas isso é uma realidade, que em nada tem a ver com fome! 

   Na fase da infância, os cães mordiscam esse tipo de objetos durante a troca dos dentes, dos provisórios para os definitivos, nos primeiros seis meses de vida. A prática é instintiva e visa ajudar na troca dos dentes. Mas é um perigo, e dá uma enorme dor de cabeça aos tutores!

   Os filhotes de raças de médio a grande porte podem acabar com uma sapateira inteira e até arranhar o para-choque dos carros. Não param diante do pote de plástico ou de alumínio da ração, mordem ele também.

  Nas demais fase da vida, adulta e geriatra, alguns cães abocanham e podem engolir objetos em nada orgânicos devido à 'ansiedade de separação', problema emocional comum na espécie que ocorre devido a ausência dos tutores, mesmo que seja por algumas horas do dia. 

  Uma cadela pastora alemã de 1 ano de idade certa vez fatiou e engoliu uma bolsa plástica inteira, porque ficou sozinha em um cômodo da casa por algumas horas. A ansiedade vai para a boca e daí para o inimaginável!

   Os tutores responsáveis pelos cães devem saber como proceder diante desta realidade, para evitar problemas graves como irritação de laringe, lesão em estômago e até obstrução parcial ou total do intestino por corpo estranho. 

   Em relação aos filhotes, o jeito é sempre deixar a residência limpa de pequenos objetos, nenhuma tampinha ao alcance do cãozinho e sapatos guardados em locais altos. Nem folha de papel pode ficar no chão. Há ossos naturais defumados que não lascam e que podem ser dados aos filhotes, com segurança, para que atendam à necessidade de morder e favorecer a troca dos dentes.  Recomendo consultar um veterinário e evitar os muitos brinquedos de plásticos à disposição nas prateleiras dos petshops.

   Os adultos e geriatras precisam de condições que evitem a 'ansiedade de separação' de seus tutores. Nem todos os cães apresentam esse problema, mas é coisa comum na espécie: 20% de todos os cães, segundo o autor John Bradshaw (Cãosenso, Editora Record, 2011) têm 'ansiedade de separação'.

  Os cães gostam de companhias, seja de outros cachorros ou de pessoas familiares ou funcionários, além disso há sempre o truque de deixar a televisão ligada para eles, pois o aparelho remete à presença dos tutores na casa. 

SINAIS DE PROBLEMA _ Antes de perceber a falta de um objeto, uma meia, por exemplo, os tutores costumam informar aos veterinários que o cãozinho está vomitando ou tentando vomitar algo. Depois relatam a dificuldade de defecar e a apatia do paciente. Pronto! Suspeita de obstrução por corpo estranho no sistema gastrointestinal. 

   São solicitados exames de Ultrassom e de raio-X para fechar o diagnóstico. Se for confirmado, a primeira providência é chamar um médico veterinário endoscopista, antes de ir ao cirurgião. Muitos objetos no estômago são retirados pela endoscopia, o que evita os transtornos e riscos de uma cirurgia abdominal.

    Se você acha que esses casos não são tão frequentes, recomendo bater um papo com um médico veterinário endoscopista de cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, onde este tipo de serviço está mais disponível. Se é que o endoscopista vai ter horário livre para atender. Normalmente o profissional está correndo de um lado para outro para salvar um cachorrinho. 

        

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Quer ter filhotes de seu pet? Saiba que a natureza não faz tudo!

   Alguns tutores de cães e gatos, não muitos, sonham em ter filhotes de seus pets em casa. Falam do projeto como se fosse um conto de fadas, e descrevem cenas que poderiam estar no filme Dálmatas, de Walt Disney.

   Donos do macho e da fêmea, ou apenas da fêmea ou apenas do macho, eles buscam nas vizinhanças ou na internet um namorado/namorada para seu bichinho de estimação e combinam o cruzamento. 

   Mas logo a realidade bate à porta. Primeiro, a natureza não faz tudo sozinha como dizem os que defendem a procriação de pets em casa por tutores que não são criadores profissionais. Segundo, os custos financeiros com os exames da mamãe e os cuidados com os filhotes são razoavelmente altos. Terceiro, há imprevistos nos cerca de dois meses de gestação (caninos e felinos) e no parto. Nem tudo sai como o planejado e isso dá trabalho. 

  Neste sentido, pense duas vezes se pretende ter filhotes de seu cachorro e de seu gatinho.

   O drama tem início ainda na gravidez. A consulta com médico veterinário e os resultados dos exames de imagem (de raio-x e Ultrassom) é que devem determinar se está tudo ok e o parto será natural ou por cesariana, principalmente em relação aos cães. Sim, há raças de cães, como o American Bully, em que essa dúvida existe até o último momento.       

  As cadelas de grande porte podem surpreender. Uma Golden Retriever, que atendi, teve 10 filhotes!  

  Nem todos os filhotes sobrevivem ao parto, o que é uma regra já leva à tristeza. 

  O nascimento é momento de grandes e decisivas mudanças no coração (circulação sanguínea), pulmão e sistema imunológico, que depende nos primeiros dias do colostro da mãe. Se algo não estiver certo, será difícil salvar. 

  É verdade que as mamães caninas e felinas fazem o possível nestas horas: dão de mamar, aquecem e limpam o ninho onde estão os bebês. Mas elas ficam também exaustas. O caminho é longo: somente após 13 a 14 dias é que os olhos irão se abrir e as pequenas criaturas começarão a encantar a todos. 

   É uma alegria com curto prazo de validade. Logo os tutores vão saber que não podem receber visitas, principalmente de quem tem cachorro ou gato, por causa das doenças infecciosas. Por no mínimo dois a três meses, é preciso proteger os filhotes que não estão ainda vacinados dos vírus e bactérias espalhados pelo planeta. 

  A primeira vacinação a gente nunca esquece! 

  O calendário é longo e tem seu custo financeiro! A primeira série de vacinas contra doenças como Cinomose, Parvovirose e Coronavírus, no caso do cão, e contra a Rinotraqueíte e Panleucopenia, no caso dos gatos, leva cerca de 60 dias para ficar completa. Depois, precisa tomar a vacina contra raiva, que é obrigatória.  

   Superada essa fase, chega-se à pergunta: o que fazer com os filhotes? E agora? Quem quer e tem condições de cuidar deles com amor?

  Depois de meses ao lados das pequenas criaturas, a maioria dos tutores que conheci não quis se livrar deles; ao contrário, arrumaram um espaço na residência e no coração para todos os filhotes. Quem doou para algum familiar ou conhecido, ficou ligando dias depois para saber se estavam bem, com saúde! Uma preocupação que parece não ter fim.

    "Foi a primeira e a última gestação", disse-me uma cliente.

     

   

   

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Mosquitos: uma ameaça também à saúde dos pets!

  Os mosquitos que são vetores para doenças humanas graves como Dengue, Zica Vírus e Febre Amarela ameaçam também a saúde dos pets, podendo transmitir o Verme do Coração (a Dirofilariose) e a Leishmaniose. Além de ferir a pele de cães e gatos com suas picadas, e provocar inchaços e alergias. 

   Não dê moleza aos pernilongos! Tamanho aqui não é documento!

  O Ministério da Saúde anunciou no sábado, dia 3 de fevereiro deste ano, a criação do Centro de Operações de Emergência em Brasília para tentar evitar uma epidemia da Dengue no País. Já há dados alarmantes de caso da doença em várias regiões.

   Os cães e gatos não pegam a Dengue, mas o mosquito transmissor da dessa doença é o Aedes aegypti, o mesmo inseto, mas não o único, que infecta cães e gatos com a larva do verme Dirofilaria immitis. Em todo o litoral paulista, a Dirofilariose é considerada doença endêmica. 

   O verme uma vez no corpo do animal se instala e cresce nas câmaras do coração e a partir daí a doença evolui para um quadro gravíssimo.

   Um mosquito de outro tipo de gênero, conhecido popularmente como "mosquito palha", é o principal transmissor da doença parasitária Leishmaniose em cães e em gatos. Trata-se de uma zoonose, ou seja, o protozoário pode passar de um cão, por exemplo, para um ser humano por meio do vetor, que é o mosquito. 

   Além de tudo isso, as picadas dos mosquitos, concentradas em pontos com menos pelos, como perto dos olhos, provocam infecção, irritação e até inchaços na pele. 

   Os tutores ficam intrigados com esses sintomas, uma vez que muitos deles usam produtos para eliminar pulgas e carrapatos, mas nestes casos a ameaça veio voando!

    Há medicamentos para a prevenção da Dirofilariose em cães e gatos e repelentes contra mosquitos para uso seguro. Consulte um veterinário e busque orientação profissional. No caso da prevenção contra a Leishmaniose, havia no Brasil até o ano passado uma vacina para cães disponível, mas a informação é que a produção foi suspensa. Neste caso, o recurso é o repelente e a já divulgada estratégia de não manter em casa ou no apartamento pontos com água parada!  

domingo, 28 de janeiro de 2024

Gatos são sábios: querem sombra e água fresca e corrente!

   Quem tem gato sabe que, vez ou outra, precisa abrir a torneira do banheiro para ele beber água fresca e corrente. Se o bichano ainda não fez isso, vai fazer. Os gatos são exigentes e sábios: eles preferem tomar água corrente, em movimento, por saberem que essa água é mais limpa do que a água parada, no pote ou empoçada no quintal.

    Qualquer escoteiro ou amante da natureza, sabe disso! O cantil deve ser cheio no rio de água corrente.

   Vejam que se trata de um instinto de sobrevivência apurado desta espécie doméstica que surgiu em regiões de clima seco, como o Egito, no norte da África, e na antiga Pérsia, atual Irã, no Oriente Médio. 

   Nos tempos atuais, de aquecimento do planeta, com temperaturas extremas registradas neste verão no Brasil, é fundamental que os tutores desses felinos saibam como oferecer água a eles. 

  Os gatos vieram de regiões desérticas, não desperdiçam e nem brincam na água, mas tendem a beber pouca água, o que explica os inúmeros problemas no sistema urinário registrados nas clínicas e hospitais veterinários. O pouco consumo leva a desidratação, perda de elasticidade da pele e até à formação de cálculos na bexiga.   

    Por isso, é preciso estimulá-los e atender suas exigências. 

  O mercado pet de todo o País tem inúmeras fontes de água, com pequenos motores elétricos, que simulam a água corrente, em movimento sobre pedras ou pequenas rampas. Mas trata-se de um circuito fechado e por isso é essencial que a água destas fontes sejam trocadas diariamente.

   Além disso, deve-se manter a oferta em potes, espalhados pela casa ou apartamento, sempre em locais altos e de preferência considerados seguros pelos gatos. Gato não gosta de beco sem saída, só o Manda-Chuva do antigo desenho animado. Gato prefere beber água em local em que possa ver o que ocorre ao redor e onde haja opção de fuga. 

   E não tente enganá-lo. O gato sabe pelo cheiro se a água está limpa ou suja, com restos de alimento, saliva ou poeira dos últimos dias.

   A torneira do banheiro é sempre a melhor opção, tem água limpa e corrente e está no alto, não no chão! Se o tutor ou tutora está sempre por ali, escovando os dentes, por exemplo, é porque a água é boa. 

     Nunca foi tão válido o ditado: bom mesmo é sombra e água fresca!