sexta-feira, 27 de maio de 2022

Jesse e o cão Shurastey, em uma eterna jornada!

 

On The Road: Jesse e o cão Shurastey/Reprodução do Twitter

  Os amigos Jesse Koz e o cão Shurastey (da raça Golden Retriever) gostavam de curtir a vida juntos, viajar de fusca e conhecer a cada dia novos lugares. 

   Há cinco anos eles iniciaram uma viagem de carro pelas Américas partindo da praia de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. 

    Jesse largou o emprego em uma loja de roupas e investiu tudo no fusca que seria a casa móvel deles pelos próximos anos. Seguiram para o extremo sul, até Ushuaia, e depois animados rumaram em direção ao  México. Dali, entraram nos Estados Unidos, visitaram Nova York e correram para o oeste, até San Francisco. Neste mês, estavam prestes a chegar ao Canadá e alcançar o Alaska.

   Mas na segunda-feira, dia 25 de maio, a jornada dos amigos foi interrompida por um acidente de carro em estrada do estado norte-americano do Óregon, no noroeste do país. O fusca em que viajavam bateu de frente com outro carro e dois faleceram na tragédia.

   Uma comoção tomou conta das redes sociais, sobretudo do Twitter, onde Jesse narrava todos os dias as aventuras da dupla para 400 mil seguidores. Entre os amigos dos animais, a tristeza também foi grande. O fiel Shurastey, como legítimo Golden Retriever, uma raça que tem origem na Escócia, esteve sempre ao lado do seu amigo. E nos vídeos é possível atestar sua animação com a aventura sobre rodas.

   Jesse Koz e Shurastey seguiram juntos para uma nova Jornada! E deixaram para aqueles que curtem viajar com seus cães inspiração para descobrir novos destinos!     




Em San Fracisco, diante da Ponte Golden Gate/Reprodução Twiter


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Pancreatite, um risco para os cães.

  Os cães fazem parte da família, dividem os sofás conosco, mas é preciso saber que nem sempre alimentos de gente são saudáveis para os cachorros.

 Petiscos gordurosos como pedaços de pizza, de queijos, de alimentos embutidos e pão com manteiga podem desencadear nos cães a inflamação aguda do pâncreas, chamada de pancreatite. Neste caso, surge o desespero pois o pet começa a vomitar e a ter dores fortes abdominais. É preciso levar ao hospital veterinário.   

  Apesar de ser um órgão pequeno, escondido, o pâncreas tem importância enorme: produz desde hormônios como a insulina (que se faltar leva à diabetes) até as enzimas digestivas, como amilase e lipase, lançadas no intestino.

   "O pâncreas é um órgão que a gente esquece que existe, e quando sabe de sua existência é porque há um problema grave a ser resolvido", diz o professor e médico veterinário, Ricardo Duarte, que cuida de inúmeras doenças do sistema digestivo de pets em São Paulo. "Sempre que falamos de pâncreas há o risco de óbito."

   Os tratamentos são complexos e exigem internação em hospitais. Exames para avaliar triglicérides (moléculas de gordura) e colesterol no sangue são obrigatórios. 

   As raças Yorkshire Terrier, Schnauzer e Cocker Spaniel têm predisposição para o quadro agudo da doença.

    Superada a crise, o cão deverá se alimentar de ração gastrointestinal low fat (baixa gordura), que é produzida por por grandes empresas do mercado pet, e vem sendo recomendada como forma de manter o animal saudável e menos propenso a novas crises.

    A lição que fica é uma só. Na hora dos petiscos dos caninos é bom ser vegetariano: brócolis e cenoura cozidos!! Eles adoram e só faz bem!      

   

   

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Patron, o caçador de explosivos, vira herói na Ucrânia.



O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, com o presidente da Ucrância, Volodymyr Zelensky, na cerimônia de condecoração do cachorrinho Patron em Kiev/Imagem do Twitter @Justin Trudeau/Rede social em 10 de maio de 2022.


  O pequeno Patron, um cãozinho da raça Jack Russell Terrier, é muito valente, não tem medo de explosivos e abana alegre o rabo quando encontra uma bomba ou uma mina que não explodiram. Afinal, é esta a sua missão na defesa da Ucrânia contra a Rússia.  
   Seu faro é especialmente aguçado para detectar artefatos bélicos que militares russos deixam como armadilhas no território ucraniano. Antes que alguém seja ferido por minas russas, Patron as encontra e avisa a seus superiores do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia.
  Desde o dia 24 de fevereiro deste ano, quando a Rússia invadiu com seu exército o país vizinho, o cachorrinho já descobriu 200 artefatos de guerra do inimigo prontos para explodir. 
  Por este trabalho incansável, Patron virou  herói em seu país. 
  Neste mês de maio, Patron foi condecorado com medalha de honra, por "serviços prestados" ao país, pelo próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em cerimônia realizada na capital Kiev.
  O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que estava em visita a Kiev, participou do evento e não poupou elogios a Patron, tanto na cerimônia quanto depois em mensagem no Twitter.
  "Conheci o Patron. Ele já ajudou as forças ucranianas a detectarem mais de 200 explosivos e ajuda a ensinar crianças sobre (os perigos) das minas", escreveu o líder canadense na rede social ao postar uma foto da entrega da medalha realizada na capital da Ucrânia. 
 O tutor de Patron, Myhaillo Iliev, foi homenageado também por Zelensky por perceber as habilidades do cão e a partir disso ajudar a salvar vidas.
   A raça Jack Russell Terrier tem origem na Inglaterra e foi desenvolvida para a caça à raposa. Mas Myhaillo Iliev percebeu que Patron seria capaz de cumprir missões mais relevantes. O treinamento deu certo, Patron aprovou os novos desafios, embora tenha poucas folgas numa guerra. Recentemente, o cãozinho aproveitou para tirar uma soneca em meio a entrevista concedida por seu tutor (foto abaixo). Ele merece! 
     

 O cão Patron tira uma soneca ao lado do tutor Myhailo Iliev/
 I
magem do Serviço estatal de Emergência da Ucrânia



sexta-feira, 6 de maio de 2022

No frio, roupinhas para cães não são exagero!

  O friozinho do outono já chegou nas regiões Sul e Sudeste do País e o momento é de retirar os casacos dos armários. Para quem tem cão ou gato em casa, uma pergunta parece inevitável nesta hora: meu pet precisa de roupinha para se aquecer? Em qual período do dia isso pode ser necessário?

 Embora cães e gatos sejam adaptados ao tempo frio, uma vez que as espécies têm origens em regiões de clima temperado do planeta, uma roupinha pode cair muito bem em muitos deles.

  Os cães idosos de pequeno e médio porte são, de modo geral, os que mais necessitam de roupinhas, devido a redução da camada de gordura na velhice. Na hora de dormir, vale a pena uma roupinha de tecido macio e de corte confortável. 

  Além dos idosos, o típico vira-lata brasileiro, que é um cão de pelo liso e claro, na maioria das vezes de cor caramelo, pode precisar de um agasalho quando os termômetros baixarem de 20°C.  

  Naturalmente que os cães de grande porte das raças Labrador, Golden Retriever, Akita, Husky Siberiano e Pastor Alemão dispensam qualquer tipo de roupa. Eles estão preparados para enfrentar até neve. Melhor é a gente abraçar eles para se esquentar. O cão São Bernardo não precisa nem falar: vive para resgatar pessoas perdidas em montanhas da Europa. 

  Algumas raças da moda enganam nesta hora. Os pequenos cães Shih-Tzu e Lhasa Apso podem precisar de roupinha à noite e durante caminhada em dias de vento frio. Embora as raças tenham origens em regiões da cordilheira do Himalaia, esses cães viviam em palácios e mosteiros, e não ao ar livre dessa gélida região.

  Em relação aos gatos, a história é outra, diferente. Além de não gostarem de nenhuma roupinha, por mais linda que seja, os felinos raramente precisam de acessórios para se aquecer. Esses animais têm enorme capacidade de se protegerem do frio e da umidade por conta própria, recolhendo-se sobre cobertas da cama devidamente reviradas para se tornarem cafofos convidativos, ou em cantos quentes da residência pelo tempo que for necessário. Podem dormir praticamente o dia inteiro quando os termômetros estiverem baixos.

  Raças como o Siberian de pelo longo (da Rússia) e o Norwegian Forest, da Noruega, têm um espetacular isolamento térmico formado pelas camadas de pelos e podem enfrentar nevascas. No entanto, raças como a Sphynx (o gato sem pelo) e a Don fazem parte da exceção à regra e podem necessitar de roupinhas por aqui. 

  Quando os gatos buscam abrigo na estante, por exemplo, está ótimo. O problema é quando os bichanos entram em locais perigosos para se aquecer: embaixo de lonas que protegem algum equipamento ou até dentro dos motores dos carros nas garagens. Eles têm facilidade para passar por espaços apertados e buscar locais inimagináveis (mas quentes!). Se não achar o bichano dentro de casa pela manhã, abra o capô do veículo e dê uma boa olhada, antes de dar a partida.

  Ou seja, se você quiser proteger seu gato do frio, providencie cantos aconchegantes e distribua cobertas felpudas pela casa. Mas uma roupa do tamanho certo, com modelo que permita a liberdade de movimentos e de tecido macio é a proteção ideal para o seu cãozinho friorento.

AVISOAs roupinhas de lã de tricô não são recomendadas, pois o pet pode prender as unhas na trama, e não conseguir caminhar direito, e nem vestuários feitos com plásticos, que podem abafar demais o bichinho, não permitindo adequada ventilação