sábado, 27 de agosto de 2022

Gatos, os guardiões das destilarias!

 

Gato Towser/Glenturret Distillery/Schotchwhisky.com

   Todo apreciador do bom uísque escocês deve fazer um brinde aos gatos. São eles que garantem a qualidade das muitas bebidas. É tradição na Escócia que toda destilaria tenha gatos domésticos em seus locais de produção para caçar os ratos que vão em busca dos cereais utilizados na receita da bebida.

  As empresas que produzem o uísque reconhecido em todo mundo pela qualidade aperfeiçoaram processos e marketing, mas não abriram mão, em nome da tradição e da eficiência, dos gatos ao lado dos sacos de cevada e outras mercadorias.

  O mais famoso gato desta nobre atividade é o Towser, que protegeu os cereais da destilaria Glenturret de 1963 até 1987, quando morreu aos 24 anos. Segundo a empresa, Towser caçou mais de 28 mil ratos no território da destilaria, garantindo assim a boa produção do uísque. Depois de sua morte, os proprietários mandaram fazer uma estátua em sua homenagem. 

  Os gatos convivem com os seres humanos há mais de 6 mil anos e essa aproximação ocorreu justamente devido a Revolução Agrícola.

  Naquela ocasião, nossa espécie deixou de ser nômade e passou a guardar alimentos plantados e coletados em abrigos das aldeias primitivas. Os ratos silvestres vieram atrás dos cereais para fazer a festa. O banquete não foi maior porque os gatos silvestres vieram caçar os ratos. 

  A vantagem do alimento farto (ratos) e a proteção dos humanos (que perceberam o benefício de manter esses gatos por perto) levaram, por meio da seleção natural, ao surgimento de uma nova espécie de felino: o gato doméstico (Felis catus domesticus). 

 O curioso é saber que até hoje o gato doméstico vigia os armazéns das destilarias da Escócia. Seus olhos atentos acompanham de perto a longa produção do famoso uísque escocês, proibido para os menores ratinhos. 

Para saber mais: a história de Towser é detalhada em alguns sites. Vejam em https://www.thegreatcat.org/towser/ e em https://scotchwhisky.com/

   


 

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terça-feira, 16 de agosto de 2022

OMS vai alterar o nome da Varíola dos Macacos e já pede sugestões.

  Os macacos de todo o planeta receberam com alívio uma boa notícia neste mês de agosto.  

  A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai trocar o nome da doença "Varíola dos Macacos" por outro que não faça menção aos primatas não humanos. Isso porque a Organização entendeu que além de incorreto em relação à fonte de infecção o nome era injusto e ameaçava os macacos de perseguição e maus-tratos. 

  Até sugestões para o novo nome a OMS está recebendo em um canal aberto em seu site (para participar entre em https://icd.who.int/dev11).

 Portanto, a MonkeyPox, como a nova varíola foi inicialmente chamada, terá outro nome, e com isso espera-se que cessem as perseguições e maus-tratos registrados nas últimas semanas a macacos, inclusive no Brasil. A partir de agora, com tudo esclarecido, bandos como os muriquis de São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos, podem voltar a dormir em paz. 

 Os nomes dos vírus da nova varíola já foram trocados: Clado I é o vírus identificado no oeste da África e Clado II o identificado na região central deste continente. 

  A confusão do nome começou em 1958. Neste ano, cientistas detectaram a presença do vírus desta varíola em um grupo de macacos do Congo, na África, que fora levado para a Dinamarca. O batismo foi precipitado, uma vez que o agente causador da doença infecta também roedores, esquilos e outras espécies de animais. Mas principalmente porque hoje está claro que são os seres humanos os principais transmissores da nova varíola.


 



 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

É preciso escovar os dentes dos pets, mas a tarefa não é fácil!

   Os tutores de cães e gatos devem dedicar um tempo na semana para cuidar da saúde bucal de seus pets. Não basta dar banhos, fazer a tosa, caprichar na roupinha e na ração de qualidade. É preciso escovar os dentes dos cachorrinhos e dos bichanos para evitar gengivites e principalmente reduzir o ritmo da formação de tártaro. 

  Cachorros não gostam muito da escovação, mas toleram e podem se acostumar com o tempo, já os gatos detestam as escovas de dentes em sua maioria! 

 As vantagens da escovação duas ou três vezes por semana (os especialistas divergem sobre a frequência média ideal, e alguns defendem que deva ocorrer todos os dias) serão sentidas nas fases adulta e geriátrica dos pets. Nestas fases, são comuns dentes cobertos por tártaro.  

  O tártaro é uma placa bacteriana, de consistência mineral, formada a partir de microorganismos e resíduos de alimentos. 

  No início da formação do tártaro, os dentes ganham uma cor amarela, principalmente junto à gengiva. Com o passar dos anos, formam-se crostas que cobrem os dentes, dos molares aos caninos, que ficam escurecidos e passam a apresentar mal cheiro e sangramento.  

 Nesta situação grave, a solução exige a ida do pet ao médico-veterinário dentista. Não existe cadeira de dentista para pets, mas uma mesa para procedimentos anestésicos e cirúrgicos. Ao contrário de nós humanos que ficamos com a boca aberta (e aguentamos o barulhinho do motor e a movimentação de metais), os cães e os gatos precisam ser anestesiados para que a retirada do tártaro e o polimento dos dentes sejam feitos.

  Por isso, os custos incluem exames de sangue, do coração, e outros necessários para a segura anestesia. A retirada do tártaro em si é fácil com o uso de instrumento certo e rápida.  

  O mercado pet oferece diversos tipos de escovas de dentes e de pastas de dente para cães e gatos. Somente podem ser usados em cães e gatos produtos especificamente feitos para eles, pois em muitos casos engolem as pastas durante a escovação. 

  As lojas de petshop também oferecem enxaguantes bucais, alguns na forma de spray, com sabores, que devem ser usados à noite com o objetivo de reduzir a quantidade de bactérias na boca. 

  A internet está repleta de ideias malucas e outras nem tanto para a higiene bucal de cães e gatos, e a retirada do tártaro. Há quem prometa resultados demais, como se mágica fosse possível nesta hora.

  A prática veterinária revela, porém, que a boa e conhecida escovação é a melhor solução. Afinal, a saúde bucal, além de fazer bem para todo o organismo, garante um lindo sorriso! Sim, há quem jure que cães e gatos sorriem!