Está aberta a temporada de compra de coelhinhos pelas mamães e pela criançada! Depois da Páscoa, neste mês de março, essa temporada se encerra e abre-se outra, a da doação dos coelhinhos pelas mamães atormentadas com o bichinho e as crianças que perderam o encanto com a novidade.
Coelhinho não põe ovo e muito menos de chocolate! Não é brinquedo e não deve ser comprado na Páscoa.
É um mamífero fofinho, orelhudo, que gosta de namorar e cuja gestação tem tempo médio de 30 dias. Os filhotes nascem aos montes em tocas e em dias estão pulando pelo quintal ou pela natureza.
São símbolos da Páscoa, exatamente por essa fecundidade!
A Páscoa é uma festividade com origem no hemisfério norte, que marca o início da estação Primavera por lá. Aqui no Brasil, no hemisfério sul, estamos entrando no outono. Para representar a Primavera, estação da vida, do plantio e dos acasalamentos na natureza, nada melhor do que o coelho!
Na religião cristã, a Páscoa é também a data da Paixão de Cristo, sua crucificação e ressurreição.
De onde veio o chocolate? Não sei, deve ser porque é gostoso! Ou foi ideia de algum fabricante com estoque lotado.
Já adotei uma coelha, a Gogô, abandonada logo após a Páscoa. A família percebeu que criar coelhos dentro de residência não é fácil. As fezes ficam por todos os lados, são pequenas bolinhas, e o coelho, que é um roedor, costuma destruir sandálias e a fiação dos aparelhos eletrônicos da casa ou do apartamento.
Gogô viveu muitos anos comigo e ganhou até uma casa especial no quintal, o Coelhódromo. Acredito que foi feliz e nunca mais virou presente de Páscoa para ninguém!
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