domingo, 28 de setembro de 2025

Os vilões que ameaçam os pets e toda a família!

  Os tutores de cães e de gatos costumam relaxar com os medicamentos contra pulgas, carrapatos e ácaros. Não é raro perderem a data da renovação dos comprimidos ou das pipetas, ou a validade das coleiras antiparasitas.

  Esse problema, porém, é falta grave: não só para os pets, mas para toda a família, principalmente bebês e crianças, uma vez que pulgas, carrapatos e ácaros transmitem doenças graves para as pessoas!

   Se o seu cachorrinho vai ao parque ou o gatinho curte um passeio na rua, eles podem trazer para casa parasitas ameaçadores sob os pelos! Ninguém vê na hora.

   A pulga causa a dermatite alérgica em pessoas e, se engolida, infecta o ser humano com um verme chamado Dypilidium.

   Além disso, a pulga no gato é responsável por uma doença infecciosa perigosa, a da arranhadura do gato, causada por bactéria que ela transmite. Nunca é demais lembrar que a peste bubônica, que matou milhões de pessoas no século XIV na Europa, foi causada por pulga, no caso pulga mais comum em roedores. 

   Os carrapatos são vilão conhecido. Infectam os pets com bactéria e protozoário que causam hemorragia, febre e pode agravar para o óbito. Os cães e gatos não transmitem diretamente ao humanos, mas o carrapato pode saltar do animal e infectar também as pessoas. Tudo isso, dentro de casa!

   Os ácaros, que estão presentes em todas as casas, tenham ou não pets, causam crises de asma, rinite e a sarna (doença grave na pele). "Quem nunca ouviu a expressão "cachorro sarnento"? Um cão com sarna pode transmitir a doença aos humanos. 

  Os medicamentos modernos conseguem eliminar ácaros de cães e gatos, o que reduz a possibilidade de infecções graves.

    Cuide corretamente de seu pet! Elimine os parasitas. 

  E lembre-se de que é fundamental, sempre que levar seus filhos ao pediatra, dizer ao médico que mantém animais domésticos em casa e descrever como estão de saúde e quais cuidados adota com eles.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Aquecimento global ameaça o bem-estar dos pets!

Mapa do instituto Copernicus/Divulgação

      O aumento da temperatura do planeta acarreta um transtorno específico para os cães e os gatos. Espécies que não suam, eles têm maior risco de estresse térmico.
       Considerados hoje como membros das famílias humanas, os  caninos e felinos domésticos trazem essa diferença em relação a nós, na capacidade de resfriamento do organismo.  
      Os seres humanos e demais primatas têm glândulas sudoríparas por toda a pele o que forma um sistema eficiente de termorregulação. A perda de calor pelo suor é eficaz remédio contra a hipertermia.
     Os cães e os gatos contam basicamente com o ofego (aumento do fluxo respiratório e da evaporação de saliva) e com o contato do corpo  com superfície fria para baixar a temperatura corporal.
      Um dos mais importantes institutos de pesquisa sobre as mudanças climáticas, o Copernicus, da União Europeia, atestou que a temperatura média global no ano de 2024 esteve 1,6 °C acima da referência do período pré-industrial (1850-1900). Portanto, esteve acima do limite previsto no Acordo de Paris, que é de aumento de 1,5°C.
   Boletim recente do Climate Change Service, do Copernicus, informou que, no mês de julho último, os termômetros atingiram marcas  acima da média para o mês (inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte). Exatos 1,25 grau centígrados (em média) superior a linha de base pré-industrial (1850-1900). 
     A primavera no Brasil tem início no próximo dia 22. É a estação que marca o aumento das temperaturas que seguirão altas por todo o verão.
     Para evitar o estresse térmico dos pets é fundamental garantir para cães e gatos sombras no quintal e locais frescos nos apartamentos. Aumentar a oferta de água e, no caso dos cães, nunca passear nas horas mais quentes do dia.
     Deixar esses animais presos por correntes ou cordas já é crime no Estado de São Paulo. 
      Para essas duas espécies que têm temperatura interna média de 38,5°C (acima portanto da dos humanos), aumento de 1,5°C no ar da superfície do planeta faz muita diferença!