quarta-feira, 30 de março de 2011

Revista Arca, do Diário do Comércio, é novo espaço editorial dedicado aos animais


Capa da revista Arca, reportagens e fotos exclusivas

Nestes tempos conturbados, em que o noticiário alterna flashes sobre guerras e terremotos, é bom saber que a mídia continua reservando espaço para falar dos nossos animais de estimação. Os bichos tornam o mundo melhor para nós. Por isso, festejamos a edição da revista Arca lançada hoje pelo Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Trata-se de um espaço editorial dedicado aos animais, com reportagens sobre como cuidar melhor de seus cães, gatos e até coelhos, lista de serviços, dicas e artigo sobre a bíblica Arca de Noé. O editor é o Fábio Pellegrino.

A Arca foi construída, editada e lançada aos leitores do Diário do Comércio em boa hora. Nunca se falou tanto sobre animais na cidade de São Paulo e nas redações de jornais como agora. Isso é especialmente verdadeiro no caso de Diário do Comércio, que tem a redação no Centro de São Paulo. Quando chego da faculdade de Medicina Veterinária, os colegas querem saber quais são as novidades. Esse interesse e carinho delinearam o projeto da revista Arca.

Abraços,
Ricardo Osman

Para saber mais: visite http://issuu.com/diario_do_comercio/docs/arca01

segunda-feira, 28 de março de 2011

A arara-azul é a estrela do filme Rio, uma aventura em 3D que chega aos cinemas

               

A belíssima arara-azul está nas telas do cinema em todo o mundo, na nova animação em 3D do diretor Carlos Saldanha. A estreia no Brasil ocorrerá no dia 8 de abril. Trata-se de uma aventura muito divertida, passada no Rio de Janeiro, tendo o Corcovado e o Pão de Açúcar como cenários, que revela, porém, a ameaça de extinção das araras-azuis e denuncia o contrabando de animais silvestres no Brasil. A atriz Anne Hathaway faz a voz da dona de Blu, o macho arara-azul que vive nos Estados Unidos e viaja para o Rio de Janeiro em busca de uma namorada.

Na vida real e na natureza, as araras-azuis vivem somente na região sul da Amazônia, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O nome científico da arara-azul é Anodorhynchus hyacinthimus. Segundo o livro "Aves brasileiras e plantas que as atraem", de Johan Dalgas Frisch e Christian Dalgas Frisch, "ara" é nome indígena tupi para aves e Anodorhynchus vem do grego e quer dizer alguma coisa "sem dentes" e rhunklos refere-se a bico. A palavra hyacinthinus vem do latim e quer dizer da "cor do jacinto". Temos, portanto, algo como uma ave de bico, sem dentes, da cor do jacinto. Complicado? Melhor ficar com arara-azul, ou arara-una, como ela é também conhecida.

Ficha técnica:
Título original: Rio
Ano de Lançamento: 2011
Diretor: Carlos Saldanha
Roteiro: Don Rhymer





Abraços,
Ricardo Osman

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cães de raça são também abandonados

Esqueceram de mim, versão canina: Pingo, um Bichon Frisé (a raça foi desenvolvida na França e na Bélgica), foi deixado para trás no Natal de 2009 em bairro nobre da cidade de São Paulo

A empresária Patrícia Cicarelli não imaginava ao inaugurar a Simply Pet, sua bem equipada petshop e hotel na rua Tumiarú, diante do Parque do Ibirapuera, região nobre da cidade, que iria se deparar com um problema grave: o abandono de animais, como cães e gatos, coisa atribuída apenas aos bairros populares de São Paulo. Sim, esta é uma triste realidade, como afirma Patrícia. Gente abastada, que vive em apartamentos espaçosos e anda em carros caríssimos, nem sempre é leal a seus pets. No Natal de 2009, o cachorrinho Pingo, um valioso Bichon Frisé, foi posto ao relento, e sua história poderia ser  nova versão do filme Esqueceram de Mim. Foi vítima do desamor em época tão especial, mas Patrícia conseguiu socorre-lo e uma cliente da Simply Pet o adotou. A seguir a ENTREVISTA EXCLUSIVA:

AnimaisOk: Você já se deparou com o abandono de cães de raça?
Patrícia: Sim. Cães de raça são abandonados semanalmente, principalmente nas épocas de festas. O Natal sempre nos assusta muito, as pessoas acham lindo dar um cachorrinho de presente e nem  sabem se o presenteado tem condições de cuidar do pequeno. Após alguns meses, são abandonados.

   Empresária Patrícia Cicarelli, da Simply Pet
AnimaisOk: Qual o caso que mais a impressionou? 
Patrícia: Uma pequena West Highland, de 3 meses de idade, foi abandonada duas vezes em pouco tempo. A primeira dona ficou 30 dias com a pequena, que foi dada de presente para a filha, de 5 anos. Essa cachorra custou R$ 3.500,00, mas nem pagando as pessoas pensam na "Vida" e quanto ela é importante. Foi deixada para trás, mas foi resgatada. A nossa intenção era conseguir alguém muito bacana para amá-la. Uma pessoa cheia de amor veio na hora certa, foi feito todo o enxoval, todos os detalhes pensados. Vimos uma semana de amor e cuidados e então... novamente a cachorrinha foi deixada para trás. Qual o motivo? O que me disseram foi que a pequena West acordava às 4 horas da manhã e queria brincar, incomodando sua nova dona. O que podemos pensar?

AnimaisOk: Donos de alto poder aquisitivo não têm problema com as despesas de seus animais. Quais as razões para abandoná-los?
Patrícia: As pessoas compram os animais por serem bonitinhos  e esquecem os cuidados que eles precisam ter: dedicação, amor, tempo disponível para brincar, educação e passeios. A saúde é outro ponto muito importante pois, como nós, precisam de cuidados básicos e podem ficar doentes. Algumas pessoas acham simplesmente perda de tempo cuidar deles.

AnimaisOk: Você acha que algo pode ser feito para mudar esta realidade? Quais cuidados você adotou na Simply Pet na venda de um animal de raça?
Patrícia: Em primeiro lugar analisamos o perfil do cliente e seus hábitos, sugerindo a raça mais adequada. Enfatizamos a necessidade de dedicação de tempo e todos os cuidados ao longo da vida deste pequeno. Para mudar a realidade com a qual nos deparamos, precisamos de mais amor e, como digo aos clientes, nunca esquecer dos olhos que te amaram, desde o primeiro dia. Jamais esqueço desses olhos. Ah, o Pingo hoje está muito feliz!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Face a face com a baleia Jubarte

Foto do amigo Alex Ribeiro: a grande cabeça da baleia Jubarte
              A foto mostra o raro momento em que uma baleia Jubarte mostra sua face ao sol. É uma nova perspectiva deste mamífero encontrado no litoral brasileiro. A foto é do nosso amigo, o fotógrafo Alex Ribeiro, que adora os animais e a vida marinha, e enviou a imagem para o blog. Ribeiro aprendeu a não temer a natureza e, por isso, se aproximou tranquilamente da baleia Jubarte no litoral de Arraial D'Ajuda, na Bahia, em setembro do ano passado. Fez a foto  a cerca de 30 metros de distância da baleia. Conseguiu captar os detalhes na cabeça, sobre a boca, os calombos ou nódutos que caracterizam a Jubarte. O Instituto Baleia Jubarte afirma em seu site: "Ao observarmos uma jubarte com atenção percebemos que sua cabeça é ligeiramente achatada e possui no seu topo uma série de calombos ou nódulos, com minúsculos pêlos aderidos a eles. Ainda não se conhece qual a função destes pêlos mas supõe-se que tenham uma função sensorial."
             Para saber mais: http://www.baleiajubarte.org.br/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Chamem os universitários!

Atendimento na Universidade Anhembi Morumbi/Divulgação
     

       O ensino da Medicina Veterinária mudou nos últimos anos e hoje as aulas práticas são feitas em hospitais universitários, mantidos pelas faculdades para atender a comunidade vizinha. Com isso, os alunos aprendem sob supervisão dos professores, a comunidade ganha um serviço de baixo custo (ou de graça) e as aulas práticas não precisam fazer uso de tantos animais como há décadas. É o que vimos em reportagem da jornalista Kelly Ferreira, do Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), publicada nesta quarta-feira, dia 23.
Foto de Divulgação
Kelly Ferreira abordou o assunto sobre o qual se fala pouco na mídia. Ela visitou o Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, localizado no Brás, na zona leste de São Paulo. Lá são atendidos em média 80 animais por dia, a maioria deles cachorros de pequeno e médio porte. Mas há também atendimento a cavalos. Segundo a direção do hospital a consulta veterinária custa R$ 60,00, e hemograma e exame de urina saem por R$ 23,00 _ preços bem abaixo do mercado, de bairros como Pinheiros, Vila Mariana e Moema. Todos os serviços são feitos sob orientação de professor.  
            Para saber mais: www.dcomercio.com.br

A hora da mamadeira

            
                   Na sala de aula: Cristina Furtado e o filhote resgatado das ruas

Bacharel em Direito e estudante de Medicina Veterinária, Cristina Gioseffi Furtado, de 44 anos, não desiste de seus objetivos nem diante de obstáculos aparentemente intransponíveis. Ao resgatar das ruas quatro filhotes de cachorro, ela não vacilou em levá-los para a sala de aula para dar as mamadeiras. Casada, mãe das meninas Maria Vittoria, 10 anos, e Natália, 8 anos, Cristina é uma protetora de animais abandonados. Ela resgata cães e gatos das ruas e procura novos lares para eles. No momento, mora no município de Itapevi onde mantém 30 animais. A seguir, a entrevista:

AnimaisOk – Por que as pessoas abandonam tantos seus cães e seus gatos?
Cristina – As pessoas abandonam animais porque acham que eles são objetos de consumo, coisas descartáveis. Por isso, no momento em que ficam velhos, feios ou doentes, os deixam para trás.

AnimaisOk – Quais os casos mais comuns de abandonado?
Cristina – Creio que tantos os velhos como os filhotes são abandonados na mesma proporção, embora por motivos distintos. Os animais velhos são considerados custosos, trabalhososOs filhotes são abandonados por fazerem suas necessidades em qualquer lugar e chorarem muito. Vivemos em uma sociedade sem responsabilidade social, onde as pessoas abandonam animais e até familiares, filhos e pais.
AnimaisOk – O número de cães e gatos abandonados aumenta nos feriados, como o da Páscoa? Por  que?
Cristina –  Sim, isso é verdade. Creio que seus donos não querem pagar o hotelzinho, querem viajar, mas não sabem o que fazer com seus cães e gatos, e os jogam fora. Para estas pessoas, é mais fácil comprar ou ganhar outro animal depois. No Brasil, há muita reprodução de fundo de quintal, o que favorece o abandono.

AnimaisOk – O que pode ser feito para amenizar o problema?
Cristina – Acredito que a educação seja o único caminho para se revitalizar o processo de humanização e civilidade em nossa sociedade. Devemos preparar nossas crianças para mudar esta realidade social. O homem deve REAPRENDER A RESPEITAR SEU SEMELHANTE E A NATUREZA.

Os interessados em adotar animais podem entrar em contato com a Cristina no telefone (11) 4145-1955

domingo, 20 de março de 2011

Nosso adeus ao ursinho Knut

O ursinho Knut. Vai deixar saudades/Foto Divulgação Zoo Berlim

O ursinho Knut que vivia no Zoológico de Berlim morreu no último sábado aos 4 anos de idade. “Este urso não encantou apenas o povo de Berlim, mas ganhou o coração de pessoas em todo o mundo”, disse o presidente do Conselho do Zoo de Berlim, Frank Bruchmann, conforme nota divulgada no site da instituição. Fazemos aqui nossa homenagem ao ursinho em nome dos amigos do AnimaisOk
O urso polar Knut (o nome da espécie é Ursus maritimus) nasceu no Zoológico de Berlim em dezembro de 2006, mas foi rejeitado por sua mãe, Tosca de 21 anos. Passou a ser tratado por funcionários do Zoológico, que, por conta disso, sofreram críticas de pessoas que se intitulam "ecologistas." Para aquele grupo, a setença de Knut deveria ser a morte, que é o que ocorreria no Ártico, em meio à natureza. Mas o Zoo de Berlim não é o Ártico e nem aquele grupo é o dono da verdade. O ursinho Knut fez em seus 4 anos de vida mais pela natureza e pela consciência de inúmeros jovens do que muita gente. Um total 1,3 milhão de visitantes foram vê-lo no Zoo e aprenderam lá que o aquecimento global está destruído o habitat dos ursos polares. A causa da morte inesperada de Knut ainda é desconhecida, mas o Zoológico de Berlim já iniciou as investigações. Knut vai deixar saudades!

Informações sobre a espécie, da Enciclopédia Ilustrada dos Animais, de David Burnie: Os ursos polares vivem em meio ao gelo do Ártico, são carnívoros e excelentes nadadores. Na fase adulta, chegam a medir 3,4 metros de comprimento e a pesar 680 quilos. Em busca de alimento, andam e nadam por até 100 quilômetros e no momento da caçada a velocidade na água pode chegar a 55 quilômetros por hora. A espécie é encontrada apenas no Polo Norte. Não há ursos polares na Antártida.

O ursinho Knut recebeu 1,3 milhão de visitantes/Foto Divulgação Zoo de Berlim


sexta-feira, 18 de março de 2011

A Encantadora de Cavalos

Inovação: Dra. Giovana utiliza ventosas no tratamento de cavalos
Ela usa agulhas (bem finas) e ventosas para tirar a dor de cavalos e para tratá-los de diversas enfermidades, como cólicas e insuficiência renal. Faz isso, como diz, com muito amor e serenidade (e coragem!, acrescentamos). A veterinária e professora Giovana D'Andréa Pavão, de 29 anos, é acupunturista profissional de cavalos, ela espeta pacientes que pesam de 400 quilos a 800 quilos, podem morder e dar coices quando estão com dores.
Dra. Giovana aplicando agulha
É preciso saber o que se está fazendo. Para ser bem-sucedida, Giovana domina as técnicas da medicina tradicional chinesa e conta com larga experiência na veterinária ocidental. Ela é formada na UNIP, mas tem especialização em Reprodução Animal e é mestre pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, de Botucatu. Foi lá no interior de São Paulo que se formou em acupuntura veterinária pelo Instituto Bioethicus. Fez também especialização em Odontologia de Equinos. No momento, ela conclui doutorado com tese sobre células tronco em éguas. A seguir sua ENTREVISTA EXCLUSIVA ao blog AnimaisOk:
                         
AnimaisOk: Há quanto tempo utiliza a acupuntura para tratar cavalos? 
Giovana: Há oito anos trato cavalos com acupuntura, mas também cães, gatos e animais silvestres. A técnica permite resultados imediatos na suspensão das dores dos animais.

AnimaisOk: Quais os casos em que o tratamento é indicado em cavalos?
Giovana: A acupuntura é indicada para tratamento de dores na coluna, lombalgias, dermatites, síndromes neurológicas, paralisia de nervos e membros, artroses, cólica, insuficiência renal, dificuldade de ejaculação do garanhão decorrente de algum problema físico, articular ou compensatório, queda de imunidade, anemia e falha na ovulação.

AnimaisOk: Os resultados são visíveis a curto prazo?  
Giovana: Sim. O resultado em cavalos é imediato, principalmente se o tratamento for por causa de alguma lesão ou desconforto decorrente de um treinamento intensivo. No entanto, em casos crônicos são necessárias várias sessões de acupuntura. O número de sessões vai depender da patologia, da raça e da resposta individual do animal.

AnimaisOk: Quais as dificuldades no tratamento de um animal de grande porte?
Giovana: Nos cavalos analisamos regiões específicas, aquelas que apresentam maior sensibilidade nos pontos de acupuntura, para fazer o diagnóstico da doença. Neste momento, o animal pode reagir e quem não está apto a realizar este procedimento poderá se machucar. Além disso, raças como a Lusitano demonstram menor sensibilidade nestes pontos quando comparado, por exemplo, com a raça Quarto de Milha, ficando mais difícil o diagnóstico e consequentemente o tratamento.

AnimaisOk: As agulhas são como as da acupuntura humana?
Giovana: Em cavalos utilizamos agulhas normais hipodérmicas 30x8, exceto em regiões distais ao carpo (pata dianteira) e ao tarso (pata traseira) e na face onde são utilizadas agulhas mais finas. Essas são específicas de acupuntura.

AnimaisOk: Qual a formação de um(a) acupunturista de cavalos?
Giovana: É necessário ser veterinário e trabalhar com cavalos para saber lidar com a espécie e não se machucar. Além disso, é necessário realizar especialização nesta área para obter amplo conhecimento de anatomia, localização e função dos pontos do corpo, bem como dominar a fisiologia da acupuntura. Mas é fundamental saber que, para tratar o paciente, o bom acupunturista deve utilizar dois instrumentos, a agulha e o coração.

Os pontos da medicina chinesa no equino/Ilustração "Manual de Acupuntura Veterinária", do Dr. Maurice Rubin 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ensaio Fotográfico: os maravilhosos vira-latas de SP

O amigo está de olho no churrasquinho/Foto de Fernanda Maldonado
            
               A jovem Fernanda Maldonado, de 20 anos, estudante de Medicina Veterinária, leva na bolsa, além dos livros e do estetoscópio recém-adquirido, uma máquina fotográfica. Ela costuma fotografar os maravilhosos vira-latas de rua que encontra em seu caminho, entre a residência e a faculdade no Morumbi. São muitos, como ela atesta. E tem gente que diz que não vê em São Paulo cão abandonado ou perdido, e nem cão que vive na comunidade, o que é permitido por lei desde que o animal seja castrado e vacinado. Bem, aqui estão alguns deles.  
            Abraços,
            Ricardo Osman

Manhã de sol: por onde ir?

No meio do caminho, há um cão










Todo molhado/Foto Fernanda Maldonado


quarta-feira, 16 de março de 2011

O aniversário do maior zoológico do Brasil


Girafinha Jamal/Foto Divulgação
O maior zoológico do Brasil fez aniversário nesta quarta, dia 16 de março. O Zoológico de São Paulo, localizado na zona sul da Capital, completou 53 anos de existência. Foi fundado em 1958 com a presença de 482 animais, entre veados, onças, jaguatiricas e um urso. A atração naquela época era o rinoceronte Cacareco.

Rinoceronte Cacareco, atração na estreia
Hoje, são 3.200 animais e a atração é o filhote de girafa, Jamal, que nasceu já com um metro de altura, em fevereiro deste ano, no Zoológico de São Paulo, onde estão seus pais. 
Segundo a administração do Zoológico, 70 mlhões de pessoas, de todo o País, visitaram os animais nas últimas décadas. Sei que muita gente acha que lugar de bicho é na natureza, e eu me incluo neste grupo, mas não podemos negar o caráter educativo do zoológico. Gerações inteiras passam por ali e os jovens não podem se limitar a conhecer os animais pela internet.
Fotos Divulgação
 O Zoo de São Paulo é um dos mais preparados que conheço para ter animais silvestres e exóticos. A instituição oferece ainda o Zôo Safári, um passeio em veículos por meio de emas, cervos e macacos. 

Abraços,

Ricardo Osman




Serviço

Para ir ao Zoológico de São Paulo Avenida Miguel Stéfano, 4241 - Água Funda - São Paulo
Fone: (11) 5073-0811 / Fax: (11) 5058-0564
Horário de Funcionamento das 9:00 às 17:00 horas - de terça a domingo (Fechamento da bilheteria às 16:00 horas)

Obs: nas segundas-feiras somente abre quando for feriado ou véspera de feriado


 Para ir ao Zôo SafáriAvenida do Cursino, 6338 - Vila Moraes - São Paulo
Fone: (11) 2336-2131 / Fax: (11) 2336-2143
Horário de Funcionamento das 9:00 às 17:00 horas - de terça a domingo (Fechamento da bilheteria às 16:00 horas)

Obs: nas segundas-feiras abre somente quando for feriado ou véspera de feriado 

Leoa chega ao Zoológico






segunda-feira, 14 de março de 2011

Na terra do Sol Nascente, o cão Hachiko é símbolo de resistência e lealdade

O cão Hachiko
Neste momento, em meio à tragédia no Japão, vale a pena lembrar a linda história do cão Hachiko, que nasceu em 1923 na província de Akita, no noroeste do país, região atingida por este último terremoto.

Hachiko tornou-se símbolo de lealdade e resistência no Japão, deu início ao Clube do Akita e foi imortalizado com uma estátua de bronze localizada diante da estação de trem de Shibuya, em Tóquio.

A estátua na estação de Shibuya
Tudo teve início em 1924, quando Hachiko foi morar em Tóquio, perto da estação de trem, com seu dono, um professor universitário. Todos os dias, o cão o acompanhava até o local de embarque e à tarde o esperava diante do portão principal da estação. Mas um dia o professor sofreu um derrame na universidade e morreu. Naquela tarde, Hachiko o esperou em vão na estação de trem de Shibuya.

O amor e a lealdade do cachorro da raça Akita surpreenderam toda a comunidade: por longos dez anos, até sua morte por velhice, Hachiko esteve no final da tarde diante da estação de trem com a esperança de ver seu dono chegar. O animal enfrentou todas as estações do ano, chuvas e nevascas. A história verídica foi parar nos cinemas de todo o mundo. No ano passado, ganhou uma versão americana, na qual o professor e dono do cão é interpretado pelo ator Richard Gere. O título do filme é Sempre ao Seu Lado. Fica aqui nossa homenagem a todos os amigos do Japão.

Abraços,
Ricardo Osman

O último voo das abelhas

Foto Divulgação/ONU


Quando entramos em uma floresta e alguém diz para não capturarmos e não matarmos nem um inseto, muitas vezes interpretamos isso como papo de bicho-grilo ou ecochato. Qual a falta que uma simples abelha pode fazer? Mas agora quem sai em defesa das abelhas é a Organização das Nações Unidas (ONU).
O Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (sigla em inglês é UNEP) acaba de anunciar que pode ocorrer um “desastre em potencial” no mundo por conta do declínio das colônias de abelhas. As abelhas são vitais na polinização (transporte do grão de pólen) de inúmeras culturas de alimentos da população mundial.
As colônias de abelha estão desaparecendo em algumas regiões do planeta por conta do uso de pesticidas e da poluição provocada pelos homens, conforme afirma o estudo Global Bee Colony Disorders and other Threats to Insect Pollinators (Transtornos Globais em Colônias de Abelhas e Outras Ameaças a Insetos Polinizadores), divulgado na última quinta-feira.
“O modo como a humanidade administra ou não administra seus patrimônios naturais, incluindo os polinizadores, irá definir em parte nosso futuro coletivo no século 21”, disse o diretor-executivo do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), Achim Steiner. “O fato é que das 100 espécies cultivadas que fornecem 90% da alimentação do mundo, cerca de 70 espécies são polinizadas por abelhas.”

Para saber mais: visite o site do United Nation Environment Programme (UNEP), http://www.unep.org/

Abraços,
Ricardo Osman

sexta-feira, 11 de março de 2011

"War Horse", o novo filme de Steven Spielberg, fala do amor de um jovem por seu cavalo

O jovem Albert e o cavalo Joey, em cena do novo filme de Steven Spielberg
O diretor de cinema Steven Spielberg se inspirou na paixão que temos pelos cavalos (há milhares e milhares de anos) para rodar seu novo filme, cujo título em inglês é War Horse (Cavalo de Guerra). A estreia está prevista para o segundo semestre de 2011 nos Estados Unidos.
O filme conta a história do jovem Albert (o ator Jeremy Irvine) e seu cavalo Joey. O pai do jovem vende o animal para a cavalaria britânica sem o consentimento do rapaz e o cavalo vai para o front da Primeira Guerra Mundial. O jovem Albert resolve ir atrás de seu amigo. Você iria?
Ao que tudo indica, Spielberg acertou mais uma vez. Hoje, não nos interessam tanto tubarões gigantes que querem comer barcos (com uma astúcia e vingança irreais), mas o amor sincero que temos por cavalos de verdade, de carne e osso.
Curiosidades da aula de anatomia: esses mamíferos, embora robustos e pesados, correm sobre o dedos. Sim, a parte distal da pata é um dedo, os demais atrofiaram. Os cascos dos cavalos são as unhas. O que chamamos de "joelho" na pata dianteira corresponde ao punho humano. Essa característica surgiu no processo de evolução da espécie e garantiu aos cavalos velocidade na fuga de predadores.
As imagens foram liberadas hoje nos Estados Unidos pela produtora Dreamworks.
Aguardem a estreia no Brasil,
Abraços,
Ricardo Osman
Para ver mais: filme "O Encantador de Cavalos" (The Horse Whisperer), do cineasta e ator Robert Redford, com Kristin Scott Thomas, que já foi lançado no Brasil nos cinemas e em DVD.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O que nos une aos animais?


Divulgação/Filme A Origem

             
               
             Amigos e amigas, no dia do lançamento deste blog gostaria de lembrar o trabalho do cientista Charles Darwin e a revelação (hoje óbvia) de que fazemos todos parte de uma família comum.
               O autor de A Origem das Espécies (livro foi publicado em novembro de 1859) mostrou que somos primos dos atuais macacos e que os animais como os conhecemos são fruto da evolução na Natureza, da capacidade de adaptação e de sobrevivência.
               Portanto, todos têm seu lugar no planeta, na maravilhosa diversidade da Natureza. Darwin, a meu ver, não esgotou todos os mistérios, ao contrário, apenas jogou luz em uma nova direção
               O que mais vemos nos livros de medicina veterinária, para minha surpresa, é a frase "o processo não está totalmente explicado ou não é conhecido".
               Para saber mais: leia os livros "A vida de um evolucionista atormentado, Darwin", de Adrian Desmond e James Moore (editora Geração Editorial) e "The Origin of Species", da Oxford World's Classics.
               Abraços,
               Ricardo Osman