Já imaginou pedir uma segunda opinião de um caso clínico de um cão ou de um gato à Inteligência Artificial (IA)? E já considerou que a conversa entre tutores e médicos podem ao final da consulta ser transformada em um prontuário objetivo, e automaticamente?
Essa já é a realidade do uso da Inteligência Artificial nos consultórios de veterinários nos Estados Unidos. E a novidade logo estará aqui no Brasil.
Na Califórnia, a IA já é utilizada para particularizar tratamentos como o da quimioterapia contra o câncer Linfoma, em cães. Isso sempre foi um desafio na medicina. Até hoje, usa-se protocolos já estabelecidos, que mal consideram a idade ou o grau de anemia, por exemplo, do paciente. Levando em conta apenas o peso.
Uma empresa desenvolveu programa a partir da IA que dá a cada paciente um protocolo próprio, exclusivo. São usados inúmeros dados e exames nesta elaboração específica pela IA.
Atualmente, a IA é intensamente debatida no College of Veterinary Medicine, da Cornell University, e na American Veterinary Medical Association (AVMA) que organizou um simpósio sobre o tema em setembro passado. Aqui no Brasil, renomados veterinários, com títulos de doutores pela USP, estão fazendo cursos sobre a Inteligência Artificial.
O emprego dessa tecnologia deve ajudar em laudos sobre imagens de raio-x e de ultrasson nos pets.
O cérebro digital veio para ficar na Medicina Veterinária trazendo desafios e receios!
Com certeza, vai tornar-se um instrumento eficiente e corriqueiro, mas a essência de um tratamento veterinário estará sempre na relação do médico com o paciente.
O rabinho abanando ao final da consulta, os olhos que contam suas histórias, os sinais de dor, são informações que somente um humano treinado é capaz de identificar. E responder ao paciente cão ou gato que estará junto com ele/ela na luta contra a doença, só os humanos podem fazer.
Assim, como transmitir o amor ao paciente.
Sem amor, como disse o apóstolo Paulo, nada adianta, nada é feito, mesmo que seja uma super inteligência artificial!
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