Os cães e os gatos têm a capacidade de adaptar suas pelagens ao verão e ao inverno. É uma espécie de "troca de roupa" de estação. Mas dependendo da raça, da características dos pelos, o fenômeno natural pode ser um inferno para os tutores ou um algo imperceptível dentro de casa.
Quem já não viu tutores com vassouras nas mãos e aspirador de pó ao lado tentando limpar a residência dos montes de pelos soltos?
Na primavera, época das flores e sol agradável, essas espécies costumam alterar a pelagem, tornando-a mais leve e menos espessa, já pensando no verão que virá adiante.
No outono, quando os dias começam a ficar mais curtos e frios, os organismos apressam-se em trocar os pelos velhos por novos, a formar uma pelagem densa, adequada para sobreviver ao frio e até a neve da estação seguinte.
Isso não ocorre de maneira tão expressiva em todas as raças de cães e de gatos.
A troca natural dos pelos, duas vezes por ano, é mais intensa nas raças de regiões de climas mais severos, em animais de dupla pelagem, como os Golden Retrievers e os Huskys, ou em cães e gatos sem raça definida (os vira-latas) que apresentam características genéticas adequada às regiões mais geladas.
O famoso vira-lata Caramelo, de pelo liso e curto, adaptado aos trópicos, por exemplo, praticamente não tem troca de pelagem para as estações. Há apenas renovação para substituição dos pelos velhos pelos novos.
Entre as raças de cães que mais lançam pelos soltos pela casa estão o Akita, o Chow Chow, o Bernese, o Labrador e o Pastor Alemão.
As raças que têm trocas praticamente imperceptíveis são o Cão D'Agua Português, da região do Algarve, o preferido para quem não gosta de pelos pela casa, o Basenji, o Yorkshire e os Dachshund.
Entre os felinos, as raças Maine Coons, Persa, Ragdolls, Angorá e Siberiano são os que soltam mais pelos, enquanto o Siamês, Bengal e o Burmese têm trocas que não irritam ninguém.
Junto com os pelos, voam pela casa microorganismos e parasitas para todos os lados, o que pode ser um problema para a saúde dos humanos.
Naturalmente, que a complexa e sazonal pelagem dessas espécies tem relação direta com a nutrição do animal, do estresse vivido e de problemas hormonais.
Nem toda queda de pelo é da troca natural, pode ser devido a doenças dermatológicas, parasitárias e a deficiência de vitaminas e minerais na alimentação.
O que os tutores podem fazer é escovar seus animais peludos todos os dias durante a troca dos pelos. Isso ajuda!
Seja como for, nestes tempos de mudanças climáticas, de ondas de calor no outono, e de chuvas intensas na primavera, com estações misturadas, podemos imaginar que os bichos às vezes não sabem qual roupa usar!
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