segunda-feira, 25 de agosto de 2025

São Paulo liberta os cães e os gatos das correntes

  Um dos principais conceitos de Bem-Estar Animal, desenvolvidos principalmente na década de 1960 na Inglaterra, defende que todo ser vivo tem direito a espaço suficiente para exercer seu comportamento natural.
    Demorou, mas a ficha caiu entre os legisladores do Estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas sancionou na segunda-feira, 25 de agosto, lei estadual que proíbe manter cães e gatos acorrentados ou presos a cordas, normalmente confinados a espaços pequenos.
      A situação de pets acorrentados é mais comum do que se imagina e pode ser vista nas áreas urbanas e rurais. 
     Em vez de construírem muros ou levantar cercas, e deixar principalmente os cães correrem livremente na área da chácara ou do quintal, alguns tutores optam pelas correntes.
    Os cães não conseguem romper as correntes com os dentes, ao contrário do que podem fazer com cordas e arames. 
    Além do peso do metal sobre o pescoço, os animais precisam arrastar todos os elos para ir tomar água ou para entrar dentro da casinha (abrigo), quando os há no local.
   No caso de ocorrer enchentes, inundações, desmoronamento ou incêndios, eles estão impedidos de tentar escapar do perigo e sobreviver.
    Resta a partir de agora saber como será a fiscalização da nova lei e as punições aos humanos infratores.   
   

domingo, 10 de agosto de 2025

Buldogue Campeiro, a nova raça oficial de cães brasileiros.

  
Divulgação oficial

  Mais uma raça de cães desenvolvida no Brasil foi reconhecida pela Fédération Cynologique Internationale (FCI), com sede na Bélgica. É a Buldogue Campeiro, uma linhagem desenvolvida por criadores no Rio Grande do Sul, a partir dos buldogues originais que chegaram da Europa, para o trabalho no campo.
   O nome já diz muito sobre esse cão: o "bull" vem da língua inglesa que significa "touro", pois os Bulldogs ingleses foram desenvolvidos ainda no século 17 como cães de trabalho, para lidar com o gado nas fazendas  da Grã-Bretanha. O adjetivo "campeiro" ressalta a sua relação com os campos e pampas gaúchos. 
    A Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) informou em nota oficial que a FCI reconheceu no mês passado (julho) o Buldogue Campeiro como uma linhagem bem definida e específica de cães. 
  A raça junta-se a outras três do Brasil já reconhecidas pela Federação Internacional: o Fila Brasileiro, o Terrier Brasileiro e o Rastreador Brasileiro.
  O Campeiro está incluído no Grupo 2 da classificação oficial da cinofilia, que é a dos cães Boiadeiros, Montanheses Suiços, Pinscher, Schnauzer e Molossos. Neste grupo, está ao lado do gigante Fila.
 O Buldogue Campeiro herda dos primos ingleses a coragem diante de touros e vacas, a força dos músculos do maxilar e pescoço mas é um animal maior (chega a 39 kg de peso e a altura dos ombros a meio metro) e está mais adaptado ao trabalho em ambiente rústico. 
 

Para saber mais:
https://www.buldoguecampeirobrasileiro.com.br/

https://cbkc.org/racas