Boletim urgente: um gato morreu de raiva, doença transmitida por vírus, na cidade de São Paulo, segundo notícia desta terça-feira da Agência Brasil. O fato é grave porque a doença pode ser transmitida a pessoas e não tem cura. O episódio lamentável evidencia falha grave na área de Saúde Pública porque a doença estava praticamente erradicada em São Paulo. Leia a notícia abaixo:
Paula Laboissière
Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde informou hoje (terça, dia 17) que a morte de um gato pelo vírus da raiva, registrada em dezembro do ano passado em São Paulo, está sendo tratada como um caso isolado. O Estado não notificava contaminações pela doença desde 1997.
Ainda segundo a pasta, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo já realizou a chamada vacinação de bloqueio em cães e gatos, recomendada quando são registrados casos isolados, na tentativa de evitar que o vírus se espalhe para outras regiões.
Em 2010, a vacinação contra a raiva foi suspensa em todo o país em razão de efeitos adversos provocados pela vacina, que chegou a causar a morte de alguns animais. No ano passado, a maioria dos Estados não realizou a imunização porque exames laboratoriais que deveriam assegurar a segurança da vacina não ficaram prontos a tempo.
O ministério informou que a vacinação contra a raiva será retomada este ano em todo o País e que o Estado de São Paulo já recebeu, este mês, doses para a realização de campanha.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente por mordidas, arranhões e lambidas de mucosas. O período de incubação é extremamente variável – desde dias até anos. A média é de 45 dias para o homem e de dez dias a 2 meses para cães. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto.
Donos e veterinários em alerta
A morte de um gato, em São Paulo, contaminado com o vírus da raiva deixa em alerta donos de animais e também especialistas. A médica veterinária Amélia Margarido, da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil), disse à Agência Brasil que o ideal é vacinar os animais ao menos uma vez ano. Segundo ela, é fundamental também ter cuidado ao passear com os bichos devido à presença de morcegos – o principal transmissor do vírus.
Paula Laboissière
Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde informou hoje (terça, dia 17) que a morte de um gato pelo vírus da raiva, registrada em dezembro do ano passado em São Paulo, está sendo tratada como um caso isolado. O Estado não notificava contaminações pela doença desde 1997.
Ainda segundo a pasta, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo já realizou a chamada vacinação de bloqueio em cães e gatos, recomendada quando são registrados casos isolados, na tentativa de evitar que o vírus se espalhe para outras regiões.
Em 2010, a vacinação contra a raiva foi suspensa em todo o país em razão de efeitos adversos provocados pela vacina, que chegou a causar a morte de alguns animais. No ano passado, a maioria dos Estados não realizou a imunização porque exames laboratoriais que deveriam assegurar a segurança da vacina não ficaram prontos a tempo.
O ministério informou que a vacinação contra a raiva será retomada este ano em todo o País e que o Estado de São Paulo já recebeu, este mês, doses para a realização de campanha.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente por mordidas, arranhões e lambidas de mucosas. O período de incubação é extremamente variável – desde dias até anos. A média é de 45 dias para o homem e de dez dias a 2 meses para cães. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto.
Donos e veterinários em alerta
A morte de um gato, em São Paulo, contaminado com o vírus da raiva deixa em alerta donos de animais e também especialistas. A médica veterinária Amélia Margarido, da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil), disse à Agência Brasil que o ideal é vacinar os animais ao menos uma vez ano. Segundo ela, é fundamental também ter cuidado ao passear com os bichos devido à presença de morcegos – o principal transmissor do vírus.
“A vacinação anual contra a raiva em cachorros e gatos é o primeiro passo para evitar a doença. É preciso anotar a data para não se esquecer da revacinação anual”, destaca. “Caso encontre um morcego em situação vulnerável [significa parado, sem movimento], o ideal é não chegar perto e avisar o órgão [de vigilância sanitária] competente.”
Amélia Margarido recomendou ainda que os animais não fiquem soltos nas ruas, pois o risco de exposição às doenças aumenta, inclusive de contaminação do vírus da raiva. “Qualquer pessoa que tenha sido atacada por um animal, mesmo sem saber se [ele] está vacinado, deve procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e tratamento.”
Edição: Talita Cavalcante
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