Irmão cachorro, irmã árvore, irmão gato, e irmãozinhos pássaros... O Santo Francisco de Assis foi quem primeiro defendeu, dentro da teologia cristã, que todos os animais e as florestas são irmãos e irmãs dos seres humanos, filhos portanto de único Criador.
O frade católico, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, e morreu no início do século XIII é homenageado no mês de outubro, precisamente no dia 4.
Séculos depois de sua morte, a Ciência comprovou as palavras inspiradas na Fé. Os átomos, as moléculas e o DNA dos seres vivos são praticamente iguais. E o cientista britânico Charles Darwin conseguiu demonstrar que a variação de tantas espécies, por exemplo, de mamíferos, têm origem em um único ser ancestral.
Se dependesse de Francisco de Assis não haveria o atual aquecimento global do planeta.
Com a destruição da natureza, o desmatamento e as atividades humanas, já está provado que a Terra segue rumo ao aumento da temperatura e será cenário, cada vez mais, dos eventos extremos, como os ciclones registrados no Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, dia 4, foram realizadas missas em todo o Brasil em homenagem ao santo ecologista.
Na Paróquia São Francisco de Assis, do bairro Vila Clementina, em São Paulo, as missas tiveram a presença de cães, gatos, aves e até de uma porquinha, a Judite. Os frades abençoaram todos os animais.
Nesta ocasião, o destaque foi a porquinha Judite, tranquila e comportada em meio a cachorrinhos e gatinhos, que também mostraram em meio aos bancos da igreja grande respeito. Uma paz entre seres distintos. Um mistério! Algo que vem reforçar a mística em torno de Francisco de Assis.
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