sábado, 10 de agosto de 2024

Tragédia aérea: lista de vítimas deve incluir Luna, a cachorrinha.

 

Cachorrinha Luna/Foto Associação Cidadã de Proteção Animal, de Cascavel

   Ela não estava na primeira lista de passageiros divulgada pela companhia Voepass, responsável pelo avião ATR-72-500, que caiu na sexta-feira, 9 de agosto, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo.   No terrível acidente morreram 62 pessoas, entre passageiros e tripulantes da aeronave. 

      Mas no sábado, dia 10, mais um óbito foi confirmado: o da cadelinha Luna, cujo corpo foi encontrado entre os destroços do avião, em um condomínio em Vinhedo. A Voepass confirmou que um cãozinho havia embarcado em Cascavel, cidade do Paraná, de onde partiu o avião ATR, mas a lista oficial das vítimas no site  não incluiu  Luna (veja em  https://www.voepass.com.br/empresa/site/passaredods.html).  

   A Associação Cidadã de Proteção aos Animais (Acipa), da cidade de Cascavel, localizada no Paraná, foi enfática ao afirmar que Luna, de 6 meses de idade, estava a bordo e deve entrar na lista das vítimas da tragédia em Vinhedo. O total passa a ser 62 humanos e 1 pet.

  Nas suas página do Instagram, a Associação fez uma homenagem a Luna e revelou que ela viajava com seus tutores, uma família venezuelana, para Guarulhos (SP). A cachorrinha fora adotada. A família fez todos os esforços possíveis para embarcar com Luna, mesmo diante de dificuldades financeiras:

 "Estamos todos consternados com a tragédia. Entre os passageiros havia uma família de venezuelanos com sua cachorrinha Luna. Ao contrário do que muita gente faz, eles fizeram de tudo para conseguir levar a Luna com eles na volta para o país de origem", diz a nota da Associação Cidadã de Proteção aos Animais, cujo endereço no Instagram é Acipacvel. 

   Se os tutores não deixaram Luna para trás, por ser a nova integrante da família, cabe agora a Voepass dar mais detalhes do embarque da cachorrinha, se foi dentro do avião ou no departamento de Carga Viva e reconhecer a sexagéssima terceira vítima

   Tudo indica que as promessas de autoridades e companhias aéreas de que os pets seriam tratados com mais respeito (promessas essas surgidas após o caso Joca, do Golden Retriever que morreu durante voo da Gol) ainda estão longe de ser uma realidade. 

     

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