segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Homenagem a Sérgio Jorge: Prêmio Esso de Fotojornalismo (1960) com o "Homem da Carrocinha".


Sérgio Jorge/1960
 
Sérgio Jorge/1960

Sérgio Jorge/1960

O menino foi buscar o seu cachorrinho e conseguiu tê-lo de volta/Foto Sérgio Jorge
   O flagrante é dramático. Mas o final é feliz. Em uma rua de São Paulo, o fotógrafo Sérgio Jorge, talentoso e rápido, faz a sequência de um absurdo urbano da época: funcionários da Carrocinha, do centro de controle de Zoonoses, laçando um cachorrinho que tinha dono, um bom dono, o menino que sai em seu encalço tentando desesperadamente salvá-lo da morte.
  Naquela épóca, Carrocinha era sinônimo de morte impiedosa. Hoje, ao menos na capital São Paulo, não é mais assim, graças aos avanços dos protetores. Lei estadual proíbe a captura de animais nas ruas, a retirada de seus donos, e são recolhidos somente em casos excepcionais.
   As fotos de Sérgio Jorge serviram como denúncia da barbaridade da Carrocinha. O trabalho foi feito como free lancer para a revista Manchete (já fechada) e as fotos foram vendidas para 36 revistas e jornais de todo o mundo, como a Life, Look e Paris Match. 
   A Casa da Imagem, da Secretaria Municipal de Cultura, localizada no Centro de São Paulo, fez recentemente exposição sobre o trabalho deste fotógrafo premiado. Sérgio Jorge: múltiplas trajetórias, foi o título da exposição. 

                                                               FINAL FELIZ





2 comentários:

  1. eu sou do tempo da famigerada carrocinha, me lembro que quando ela aparecia na rua era o terror. todo mundo atrás de seus cachorros para salvá-los da morte certa. uma vez perguntei a meu avô por que eles matavam os cães, ele me respondeu que matavam pra fazer sabão. fiquei com aquilo na cabeça. imaginava uma máquina enorme tipo moedor de carne onde se colocava o cão e no fim do processo ele virava sabão. tive até pesadelo.

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