Mapa do instituto Copernicus/Divulgação |
O aumento da temperatura do planeta acarreta um transtorno específico para os cães e os gatos. Espécies que não suam, eles têm maior risco de estresse térmico.
Considerados hoje como membros das famílias humanas, os caninos e felinos domésticos trazem essa diferença em relação a nós, na capacidade de resfriamento do organismo.
Os seres humanos e demais primatas têm glândulas sudoríparas por toda a pele o que forma um sistema eficiente de termorregulação. A perda de calor pelo suor é eficaz remédio contra a hipertermia.
Os cães e os gatos contam basicamente com o ofego (aumento do fluxo respiratório e da evaporação de saliva) e com o contato do corpo com superfície fria para baixar a temperatura corporal.
Um dos mais importantes institutos de pesquisa sobre as mudanças climáticas, o Copernicus, da União Europeia, atestou que a temperatura média global no ano de 2024 esteve 1,6 °C acima da referência do período pré-industrial (1850-1900). Portanto, esteve acima do limite previsto no Acordo de Paris, que é de aumento de 1,5°C.
Boletim recente do Climate Change Service, do Copernicus, informou que, no mês de julho último, os termômetros atingiram marcas acima da média para o mês (inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte). Exatos 1,25 grau centígrados (em média) superior a linha de base pré-industrial (1850-1900).
A primavera no Brasil tem início no próximo dia 22. É a estação que marca o aumento das temperaturas que seguirão altas por todo o verão.
Para evitar o estresse térmico dos pets é fundamental garantir para cães e gatos sombras no quintal e locais frescos nos apartamentos. Aumentar a oferta de água e, no caso dos cães, nunca passear nas horas mais quentes do dia.
Deixar esses animais presos por correntes ou cordas já é crime no Estado de São Paulo.
Para essas duas espécies que têm temperatura interna média de 38,5°C (acima portanto da dos humanos), aumento de 1,5°C no ar da superfície do planeta faz muita diferença!
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