domingo, 19 de novembro de 2023

Mudanças climáticas trazem desafios para os Zoos

  As mudanças climáticas decorrentes do aquecimento do Planeta vão exigir novas discussões sobre a constituição dos Zoológicos no Brasil. A recente onda de calor, que afetou São Paulo e Rio de Janeiro, ameaçam o bem-estar e a saúde dos animais nos zoológicos.

   Apesar de todos os cuidados e empenho das equipes, alguns animais do Zoológico de São Paulo como ursos, leões e águias são de regiões de clima frio e temperado. Inaugurado em março de 1958, o Zoológico de São Paulo nasceu em uma cidade conhecida como Terra da Garoa, com clima frio e úmido, exigindo algumas adaptações para as espécies exóticas. 

   Mas 65 anos depois daquela inauguração, o clima em São Paulo apresenta longos períodos de onda de calor e de baixa umidade, além de ventos que estão superando os 100 km por hora. E agora? O que fazer com os ursos, lobos e felinos peludos? 

   Nem os camelos do deserto devem aguentar o calorão abafado de São Paulo!

   A situação do RioParque, nome atual do Zoológico do Rio de Janeiro, localizado na Quinta da Boa Vista, é ainda pior. Os desafios são enormes diante das mudanças climáticas. Na semana passada a temperatura máxima do Rio superou os 42°C!

   Nem na África os bichos enfrentam essa situação! 

   No Parque Nacional do Serengeti, no norte da Tanzânia, na África Oriental, a temperatura é agradável e de calor moderado (média de 26°C), não superando os 30°C, conforme o site Safari Booking. O Parque é famoso por ser o habitat natural de animais selvagens, como os elefantes, leões, girafas, leopardos, gnus e zebras.  

   E qual a sensação térmica para esses animais que estão no Brasil? 

  Os cálculos de sensação térmica atuais são para os seres humanos e levam em conta a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente. Portanto, ninguém sabe ao certo como todo esse calor está sendo sentido pelos bichos, ainda mais os estrangeiros. Mas podemos imaginar! 


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