domingo, 5 de novembro de 2023

Quem agride animais é ameaça à sociedade

 

Capa do livro de Marcelo Robis

  O capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Marcelo Robis Francisco Nassaro, realizou importante pesquisa em 2013, para seu mestrado, relacionando casos de maus-tratos a animais com violência contra pessoas. 

   Ele analisou as fichas criminais de todas as pessoas autuadas  pela PM de São Paulo por crimes de maus-tratos a animais nos anos 2010, 2011 e 2012. E percebeu a relação deste tipo de crime com crimes contra pessoas, adultos ou crianças. Portanto, Robis mostra que quem infringe sofrimento a um animal, um cão ou um gato, por exemplo, é potencial ameaça a toda a sociedade.  

   O autor sempre defendeu que medidas públicas podem ser adotadas a partir de sua pesquisa. Os dados mostram que o melhor é prevenir: quem agride um bichinho pode amanhã ferir pessoas! 

  O caso da morte do Spitz alemão de nome Fox, ocorrida em São José dos Campos, em outubro, é exemplar para a tese de Marcelo Robis. 

  Depois de investigação, a Polícia conseguiu mandado de prisão contra Umberto Vieira Ghilarducci, de 43, tutor do Bull Terrier que atacou o pequeno Fox.

   Na verdade, Umberto Viera usou seu cachorro como uma arma para atacar Fox, por quem já tinha antipatia. Ele levou o Bull Terrier até o portão da casa onde estava Fox, que tinha o focinho para fora do portão. O Spitz levou uma mordida e perdeu a parte superior do focinho, e apesar de internado em hospital veterinário não resistiu.

   A pesquisa de Marcelo Robis mostra como é importante passeatas como as ocorridas no feriado do dia 2/11 no Centro de São José dos Campos. 

     Os manifestantes foram às ruas não só pelo Spitz Fox, mas por todos nós, pelas pessoas também, por toda a comunidade!   

 

    

Nenhum comentário:

Postar um comentário