A cachorrinha Estrela que salvou seus filhotes. Foto deste mês de maio. |
ESPECIAL DIA DAS MÃES A vira-lata Estrela é uma mãe exemplar e por isso neste Dia das Mães de 2011 fazemos uma homenagem a ela e a todas as cachorrinhas, vira-latas ou de raça, que muitas vezes correm risco de morte para salvar seus filhotes. Foi o que fez Estrela no ano de 2006 e que inspirou o meu livro "Estrela e o Quarteto Mágico".
Estrela vivia com moradores de rua (um grupo de homens e mulheres) em uma varanda de um bar sem atividades, localizado na zona sul de São Paulo, e amamentava ali seus quatro filhotes quando ocorreu um crime. Certa noite do inverno de 2006, um dos moradores daquele abrigo improvisado brigou com outro, recém-chegado, e a confusão terminou em morte. Diante do assassinato, todos que estavam ali fugiram, foram embora no meio da madrugada, menos Estrela, que decidiu ficar para tomar conta de seus quatro filhotes, que tinham 15 dias de vida e não andavam – portanto não conseguiriam acompanhar o grupo. Quem conhece cachorros sabe que eles têm o instinto de seguir sua matilha e seus donos, mas em Estrela o amor falou mais alto. Ela não pensou na própria sobrevivência e segurança, mas na de seus pequenos filhotes (naquela ocacisão, a temperatura de madrugada chegava a 8 graus). E ficou na varanda como mãe zelosa, cumprindo sua obrigação.
Encontrei Estrela nesta situação. O cénário era de uma bagunça terrível. Ela estava abatida, cansada, mas amamentava seus quatro filhotes, batizados por minha mulher como Lua, Kira, Tati e Bolão. Estrela passou três dias naquela varanda até que tomei a decisão de resgatá-la e tentar uma vida melhor para ela e o quarteto mágico. Fui buscá-la em uma manhã e tive sorte. Cheguei momentos antes da carrocinha do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de São Paulo, chamada por vizinhos do bar.
Naquele inverno de 2006, não estava em vigor a lei estadual que impede os CCZs do Estado de São Paulo de sacrificarem cães sadios. Estrela, que estava doente na época, e seus filhotes, poderiam ter tido um final trágico no Centro de Controle de Zoonoses. O sacrifício de animais era feito em no máximo três dias de internação. Aquilo era um corredor da morte. É este o primeiro capítulo do livro "Estrela e o Quarteto Mágico". Muitas aventuras e emoções ainda se seguiriam com o tratamento de saúde de Estrela e a doação dos filhotes a famílias. No final de tudo, Estrela ficou comigo e com minha mulher, Claudia, e agora faz parte de nossa família.
Estrela e os filhotes: no chão do bar |
Os filhotes Kira, Lua, Bolão e Tati: sobreviventes |
Naquele inverno de 2006, não estava em vigor a lei estadual que impede os CCZs do Estado de São Paulo de sacrificarem cães sadios. Estrela, que estava doente na época, e seus filhotes, poderiam ter tido um final trágico no Centro de Controle de Zoonoses. O sacrifício de animais era feito em no máximo três dias de internação. Aquilo era um corredor da morte. É este o primeiro capítulo do livro "Estrela e o Quarteto Mágico". Muitas aventuras e emoções ainda se seguiriam com o tratamento de saúde de Estrela e a doação dos filhotes a famílias. No final de tudo, Estrela ficou comigo e com minha mulher, Claudia, e agora faz parte de nossa família.
Um olhar terno, mesmo nas adversidades |
Esta é a homenagem que fazemos às mães exemplares do mundo animal e aos profissionais que cuidam de Estrela, a cachorrinha de rua, que nos deu uma lição sobre o amor.
FELIZ DIA DAS MÃES!!
O livro com a história de Estrela |
Os interessados em adquirir um exemplar podem entrar em contato no e-mail ricardoosmancontatos@gmail.com.
O olhar da Estrela é admirável. Parabéns ao Ricardo e a mulher dele, Claudia, que nos inspiram com tanto carinho.
ResponderExcluirOi Ricardo,pelo jeito continua amando os animais hein???Não sei se lembra de mim,sou a Susi, que trabalhou com a Drª Monica lá no Pet da Américo Brasiliense a uns dez anos atrás...estou seguindo seu Blog(cakebombollo), um beijo para você para a Cláudia.
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