Estudantes da FMU fazem entrevista na rua Oswaldo Cruz, no bairro Vicente de Carvalho 2/Foto Ricardo Osman |
Segundo os organizadores do programa, o objetivo é fazer pesquisa e cadastro por domicílio, relatando a presença de animais domésticos, e orientar a população em relação a doenças que animais, como os ratos, e insetos, como mosquitos, podem transmitir aos cidadãos. Nesta fase inicial, foi registrada a infestação de locais por mosquitos. O programa é amplo e está apenas começando. Poderá propor discussões na comunidade sobre a necessidade, por exemplo, de castração de cães e gatos, para evitar a superpopulação.
Cachorrinha Suzi, da moradora Roberta dos Santos. |
Constatamos o quanto os animais domésticos, como cães, gatos e até coelhos, como o Florzinha, são integrados às famílias, nessa comunidade carente, e tratados com carinho. A moradora Roseane Luiz Santos, de 25 anos, da rua Oswaldo Cruz, deu para a filha Rebeca o coelhinho Florzinha de presente. O animal estava bem tratado, e em uma gaiola limpa. A jovem Roberta dos Santos Souza, de 15 anos, tem orgulho de sua cadela Suzi, que ela adotou, e Alexandra Melo dos Santos, de 26 anos, mãe de duas crianças e dona do cachorro Beethoven, quis saber se fazia mal dar banho no cachorro com o xampu das crianças. "Eu uso o xampu dos meus filhos", disse ela.
Crianças dão banho no Beethoven |
Em seguida, um grupo de cinco estudantes seguiu para trabalhar no conceito de Posse Responsável ajudando na doação de cães resgatados pelo CCZ. A maioria dos cães é vira-lata e foi tratada antes de seguir para a feirinha de doação. No sábado, dia 3, dos oito animais resgatados, dois conseguiram um lar. Uma significativa vitória.
O coelho Florzinha, com Roseane e a filha Rebeca. |
Os demais estudantes seguiram por ruas do bairro Vicente de Carvalho 2. Lá, em duplas, passaram a fazer as entrevistas. Mais de 100 entrevistas foram feitas naquela comunidade, de porta em porta. Alguns pontos merecem destaque: 1) a comunidade recebeu muito bem os estudantes de Medicina Veterinária da FMU e colaborou ao responder as perguntas do questionário e 2) informações básicas sobre controle de ratos e mosquitos, por exemplo, são valiosas. Os moradores ouvem com atenção as explicações sobre as zoonoses. Infelizmente, o esgoto é aberto na rua, o que aumenta os riscos de doenças.
O projeto prevê visitas regulares a Bertioga. No sábado, dia 10 de setembro, os estudantes retornarão para continuar o trabalho, nas ruas do Centro.O professor Carlos Augusto Donini (à esq.) e os estudantes de Medicina Veterinária da FMU, no CCZ de Bertioga/Foto Ricardo Osman |
Ricardo, como você acredito muito nesse programa, e fico feliz com sua matéria, que através dela várias pessoas possam ver uma realidade que vem acontecendo nesse nosso Brasil.
ResponderExcluirUm grande abraço do amigo,
Alexandro
Parabéns pela matéria!
ResponderExcluirE parabéns pelo trabalho do grupo que foi realizado com muito sucesso em seu primeiro contato!
Ricardo, adoro a sua abordagem tão sensível a realidade das pessoas e animais, e a visão familiar que nos é transmitida... fica claro que ao tratarmos desses animais estaremos lidando com um integrante da família de cada um citado no matéria!
Parabéns mais uma vez... e me aguarde no próximo!rsrsr
Ricardo: parabéns! matéria excelente, muito bem ilustrada! O Prof. Donini merece que esse programa seja valorizado porque além da função social, é de extrema importância termos o médico veterinário inserido no programa saúde da família. Beijos. Profa. Ana Balda
ResponderExcluirRicardo, os registros fotográficos ficaram lindos!
ResponderExcluirParabéns para todos os alunos que estão se mostrando muito atuantes e entendendo o amplo sentido da profissão do médico veterinário!
Tudo isso é luz para os meu olhos e música para os meus ouvidos.
Donini, vc é o super herói disso tudo! Abraços,
Paula Bastos
Parabéns a todos pela iniciativa esse projeto realmente e mto bacana...Parabéns a Todos...
ResponderExcluirÉrica Paz